Junior, o mascote que virou Dorival e que tenta levar o São Paulo ao título


A relação afetiva começou no final dos anos 60, quando Dorival era apenas o Júnior, filho de Dorival Silvestre, diretor de futebol. O Júnior era mascote em todos os jogos, tanto em Araraquara quanto em partidas fora de casa. “Eu tinha uma ansiedade muito grande para esperar os jogos. Como eles eram nos finais de semana, não atrapalhava a escola. Eu ia em todos”.

<!–>

As lembranças são grandes. “Teve um jogo em que entrei de mãos dadas com Pelé”. E o relacionamento com os jogadores? “Eu fui para Aparecida com eles algumas vezes. Eu era criança e fiz promessas para o time vencer os jogos”.

–>

O pai não era o único elo de ligação com o time. Ele é sobrinho de Olegário Tolói de Oliveira, o Dudu, volante que está na história do Palmeiras formando dupla com Ademir da Guia. Revelado na Ferroviária, Dudu formou outra dupla, menos famosa, mas muito presente na memória de Araraquara e do futebol paulista daquela época: Dudu e Bazzani. A mesma posição em que Júnior, que só virou Dorival quando se tornou treinador, atuou no Palmeiras. “Eu comecei como meia e só depois virei volante, mas ele sempre me orientou, além de ser um exemplo de vida”.

<!–>

Dorival Junior na época em que era mascote da Ferroviária
Dorival Junior na época em que era mascote da Ferroviária Imagem: Arquivo pessoal

–>

Quando Júnior tinha 15 anos, a família Silvestre se mudou para Marília. Foi lá que ele deixou de ser mascote para se tornar jogador iniciante na base do clube. Depois, voltou para Araraquara e estreou como profissional em 21 de julho de 1982. O adversário? São Paulo Futebol Clube.

<!–>

“A Copa de 82 tinha acabado havia dez dias e eles estavam recebendo os jogadores de volta. O time era muito forte, tinha Waldir, Oscar, Dario, Careca, Renato e Everton”.

–>


Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *