GAMES: Jogamos Fort Solis, game polonês com equipe de grandes nomes do setor


DIFERENTE

Após a catástrofe e negativas relacionadas à Starfield, um dos jogos mais aguardados dos últimos anos que frustrou o mercado e brochou, ainda mais, as iniciativas da Bethesda e Microsoft, decidimos buscar alguns títulos que, ao menos, pudesse ajudar aos adoradores de uma boa saga interestelar.

Entre eles, encontramos o também recém-lançado Fort Solis, com experiência focada em narrativa e enorme credibilidade em sua equipe de desenvolvedores e artistas. Para se ter uma ideia, nomes como Roger Clark, de Red Dead Redemption 2 e Troy Baker, dublador de Joel em The Last of Us, estão na lista de staffs participantes.

Com uso da mais recente versão da Unreal Engine (5.2), o jogo se destaca no visual, ajudando na imersão interativa, conforme a história se desenrola, com exploração linear e calmo. Sim, o game não tem a pegada de combates frenéticos ou quaisquer outras atividades jogáveis do tipo.

MAS O QUE É FORT SOLIS?

O nome do jogo é espelhado a uma antiga base de mineração ativa em Marte. E no papel de Jack Leary, o jogador terá de enfrentar desafios após sua equipe de funcionários desaparecerem do local. Sorte nossa que temos ao lado a super parceira Jessica Appleton, que mantém comunicação por rádio durante toda a trama, incluindo a boa inteiração entre os dois, com algumas tiradas em momentos mais tensos.

NÃO DÁ PARA ACELERAR

Um dos pontos mais cruéis do game é não conseguir acelerar os passos do jogador. Ou seja, o jogo foi feito, mesmo, para entender as dinâmicas e mecânicas no espaço, mas atrapalha aos mais acostumados jogadores que apenas querer chegar mais rápido aos destinos. Outra coisa é a inevitável (e quase fundamental) necessidade de ler todas os e-mails, relatórios, gravações de áudio e vídeo, entre outras atividades diante a imersão que Fort Solis nos coloca. Logo, o material é mesmo para jogadores menos ansiosos e mais detalhistas no entendimento da estória.

Apesar de influenciar as animações do personagem, o jogo também não deixa você morrer. E aqui temos algo um tanto incomum, pois o desenrolar continuará independentemente se você for – ou não – esperto(a) suficiente para concluir desafios ou reagir a tempo para desvio de ataques.

Curto, Fort Solis é um jogo de excelente qualidade. Criativo e inovador em alguns aspectos. Mas a trama é um tanto previsível, com dois finais diferentes, porém não tão marcantes.


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