Zinho conta que o jogo começou parelho, com aquela típica rivalidade entre Brasil e Argentina. Até que, aos 15 minutos, Cléber deu início a uma noite memorável para os alviverdes. Roberto Carlos, Edílson, Evair (duas vezes) e Jean Carlo também marcaram, e Martínez fez o gol de honra xeneize.
O Palmeiras, na época patrocinado pela Parmalat, vinha da conquista do Brasileirão de 1993 e do bicampeonato paulista (93 e 94), mas nem o mais otimista do elenco pensava em uma goleada sobre o então bi da Libertadores (1977 e 1978).
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“A gente tinha confiança de poder ganhar, mas 6 a 1, em um duelo desse, ninguém aposta. Ninguém coloca a goleada num confronto equilibrado como esse. É aquele jogo que está marcado na história do futebol”, disse o então camisa 11 alviverde.
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O feito foi tamanho que levou até jogador para a seleção brasileira que, meses depois, se consagraria tetracampeã mundial. O Palmeiras, porém, ficou longe do título da Libertadores naquele ano, caindo para o São Paulo — que seria campeão — nas oitavas de final.
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Faltou a Libertadores para esse nosso time, que foi uma verdadeira seleção, marcou época. Na minha opinião, é uma das academias do Palmeiras. Se já tem repercussão sobre esse jogo, imagina a gente campeão da Libertadores. Seria muito mais.
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‘Mazinho, acho que você vai para a Copa’
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Essa foi a reação de Zinho após acompanhar bem de perto a atuação do companheiro de equipe contra o Boca Juniors. E ele acertou em cheio. A dupla foi chamada por Carlos Alberto Parreira e conquistou o tetracampeonato mundial nos Estados Unidos.