
Personagem marcante no futebol mineiro desde a década de 1990, o treinador Ricardo Drubscky, do Betim, disse ser “incompetente” para utilizar o sistema de jogo de Fernando Diniz, do Fluminense. Em entrevista no último sábado (7) para o Charla Podcast, ele explicou como o Tricolor Carioca joga e por qual motivo o atual comandante da Seleção Brasileira poderá ser uma ‘luz no fim do túnel’ para o futebol no Brasil.
“O Diniz não é só a luz no fim do túnel para nós treinadores, para o futebol brasileiro. Ele é o túnel todo iluminado. Ele pode ser essa âncora. Não quero responsabilizar ele. (Ou melhor), azar dele, quem mandou ter sucesso. Mas ele é essa luz que está brilhando para nós. (…) Para atacar, ele tem um jogo apoiado, com aglutinação em direção à bola. Ataca aposicional e defende posicional”, disse Ricardo Drubscky.
“Foi meu movimento no grupo de coordenadores, de instrutores da CBF. Falei: ‘Gente, o Diniz ou o Barros (auxiliar técnico) precisam vir no grupo para explicarem o que eles estão fazendo’. E o Barros fez uma vídeo reunião para discutirmos algumas coisas. Eu falei: ‘Barros, me sinto incompetente de fazer o jogo do Diniz’. Se não me engano, o Lisca falou que levou um baile do time do Diniz. Não tem um que não tomou. Ele vem desenvolvendo”, finalizou.
Relação Drubscky e Minas Gerais
Natural de Belo Horizonte, Ricardo Drubscky passou por diferentes clubes do futebol mineiro, como diretor técnico e treinador. Em Minas Gerais, trabalhou nos três gigantes, América, Atlético e Cruzeiro, em diferentes épocas. Além disso, ele passou por Democrata, Governador Valadares, Valeriodoce, Ipatinga, Tombense, Tupi, Boston City e Betim.
Participe do canal da Itatiaia no Whatsapp e receba as principais notícias do dia direto no
seu celular.
Clique aqui e se inscreva.