Tatiana Tibúrcio, a Jussara de Terra e Paixão, relata infância humilde e fala sobre semelhanças com a personagem


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A atriz, que vem se destacando na telinha, abriu o coração sobre o assunto

Foto 1: Reprodução/Instagram de Tatiana Tibúrcio | Foto 2: Reprodução/Globo
Foto 1: Reprodução/Instagram de Tatiana Tibúrcio | Foto 2: Reprodução/Globo

“Passei por tudo”; Infância humilde da atriz

Tatiana Tibúrcio, a atriz que interpreta Jussara em Terra e Paixão, tem se destacado nas telinhas pelo carisma e pela força de sua personagem na trama das 9, da TV Globo. Em recente entrevista ao jornal Extra, ela abriu o coração ao relembrar seu passado e sua infância humilde antes de se tornar atriz.

“Sou de uma família simples e humilde que veio do interior do Rio de Janeiro (Casimiro de Abreu). Fui criada pela minha avó (Zeni) até os 7 anos porque minha mãe (Nilce) era empregada doméstica. E o choro da criança não era bem-vindo na casa do patrão. A minha mãe trabalhava para poder manter tudo. Depois que ela se casou, fui morar com ela e passei a viver uma realidade mais abastada. A vida foi seguindo entre altos e baixos. Eu passei por tudo, desde o café da manhã no bule de prata até o fubá suado na frigideira porque não tinha o que comer de manhã”, contou ela.

Relação com a personagem

Tatiana conta ter semelhanças com Jussara, sua personagem na trama de Walcyr Carrasco: “Sou muito parecida com a Jussara, uma figura agregadora, mas deveria ser um pouco menos. Fico tentando resolver o problema de todo mundo. Sou muito família, gosto de estar com os meus e ajudar, tanto na parte material quanto na sentimental. Tenho esse prazer. Brigo pra caramba, discuto, discordo, me desentendo e, daqui a pouco, tudo já volta ao normal”. Na novela, Jussara é mãe de Aline, protagonista interpretada por Barbara Reis.

Na entrevista, a atriz também falou sobre ser inspiração como mulher negra: “É uma tremenda responsa. Tenho um compromisso muito grande em fazer certo, bem, direito e dar um bom exemplo […] Passei por coisas duras que tocam no fundo da alma. São momentos em que você precisa se calar, porque temos que escolher a batalha. Senão, gastamos energia e jogamos contra. Mas é muito humilhante ter que se calar. Um dos estereótipos da mulher preta é a negra raivosa. Então você anda o tempo todo vigilante para não cair nessas armadilhas criadas estruturalmente ao longo do tempo para invalidar o nosso discurso”, disse.

O que dizem os internautas


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