Trabalhando lado a lado com humanos, os ‘’cobots’’, robôs colaborativos, têm revolucionado a indústria e a oferta de serviços em diversos países. Com o potencial de aprender e desenvolver atividades que vão além de tarefas repetitivas, os “cobots” também se diferenciam pelo alto grau de interatividade.
Em restaurantes da Coreia do Sul, por exemplo, são eles os responsáveis por servir bebidas e até mesmo preparar lanches. A novidade tem se espalhado para outros países e deve seguir em expansão nos próximos anos.
De acordo com a Federação Internacional de Robôs (IFR), os robôs colaborativos serão responsáveis por 34% do total de vendas do setor até 2025. Habilitados para IA, eles são capazes de eliminar erros potenciais e agilizar os processos. Menores e mais leves, os cobots também contam com maior versatilidade de usos.
Outro diferencial está no alto nível de interação com os humanos, especialmente quando as atividades exercidas lidam diretamente com o público, como é o caso de robôs garçons. Em uma cafeteria de Singapura, por exemplo, o robô é responsável por receber pedidos de forma remota, fazer café, avisar quando o pedido está pronto, servir, fechar a conta e processar o pagamento.
CONFIRA:
Atualmente, o mercado de robôs colaborativos está avaliado em US$ 1,2 bilhão. Nos próximos seis anos, ele deverá atingir a marca de R$ 6,8 bilhões, de acordo com a Markets and Markets.
No Brasil, a popularização dessa tecnologia ainda está distante. Enquanto na Coreia do Sul, país que é líder mundial na adoção da tecnologia, a média é de 10 trabalhadores para cada robô industrial, aqui no Brasil, a média é de nove robôs para cada 10 mil trabalhadores.
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