Filho do juiz Paulo Torres, assassinado dentro do carro na noite da quinta-feira (19), em Candeias, na Região Metropolitana do Recife, o servidor público Daniel Torres relembra características do pai e diz que ele era “amante da cultura e um tocador de violão singular”.
“É muito difícil falar nesse momento. O meu pai era uma figura, uma pessoa amante da cultura e um tocador de violão singular. Uma pessoa que apreciava literatura e filmes. Um esposo maravilhoso e um baita de um pai, completamente encantado com as duas netas que tinha”, diz, em meio às lágrimas.
O corpo do juiz está sendo velado entre familiares e amigos na tarde desta sexta-feira (20), no Memorial Guararapes. A previsão é de que seja cremado às 17h.
Outro ponto marcante para Daniel é a tradição de reunir a família durante o horário do almoço aos domingos. “Eram eventos de família e duravam o dia inteiro com ele”, afirma.
Por fim, o servidor público garante que a família “não entende” o que aconteceu e frisa que o caso está sob investigação da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE).
“Vai fazer falta. A gente não entende. Quem tem que investigar, já está investigando”, encerra.
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