O meia Renato Augusto, do Corinthians, passou por um longo período na China entre suas duas passagens pelo clube paulista. Em 2016, considerado o melhor jogador do Campeonato Brasileiro do ano anterior, o meia deixou o Timão para atuar pelo Beijing Guoan, algo que, segundo o próprio, não o rendeu qualquer arrependimento.
“Quando eu fui eu tinha muito medo de realmente perder o espaço na seleção e eu falei: ‘vou investir em mim’. Levei um profissional para trabalhar comigo, trabalhava mais que o time, procurava estar sempre bem fisicamente. E quando eu cheguei lá, me apaixonei pela cidade. Minha família ama a cidade. Eu me dou muito bem, só tenho a agradecer ao lugar. Vivi realmente anos felizes, muito bem, consegui me manter na seleção assim mesmo. Eu fiquei três anos ainda na China e na seleção, então não tenho arrependimento nenhum. Foi uma escolha que eu fiz e pelo que eu vivi lá, tudo o que vivenciei lá, não me arrependo de nada”, disse, em entrevista exclusiva à Placar.
À época titular da Seleção Brasileira, Renato Augusto não acha que a ida à China tenha atrapalhado no ciclo para a Copa do Mundo de 2018. Mesmo sendo um dos principais destaques do Brasil nas eliminatórias, o meia chegou ao Mundial como reserva de Philippe Coutinho no meio de campo.
“Ele (Tite) tem a opção de escolher quem achar que é melhor, a responsabilidade é dele. Hoje eu entendo ainda mais por ter feito o curso. Por mim é mágoa zero, sou muito bem resolvido quanto a isso. Pelo contrário, agradeço muito mais do que uma reclamo ou chateio. Tive oportunidade de jogar uma Copa do Mundo, fazer o gol. Então eu procuro ver a parte positiva. E, é claro, queria jogar como qualquer outro jogador, mas faz parte. Você tem que entender e pensar no grupo, não só em você”, afirmou.
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