Guerrero tem dia ruim, mas se torna, enfim, campeão continental aos 39 anos


O clube equatoriano LDU conquistou seu segundo título da Copa-Sul Americana neste sábado (28), e o peruano Paolo Guerrero, 39, levantou sua primeira taça continental depois de anos nada auspiciosos em sua carreira, ainda que sua participação na vitória não tenha sido decisiva como em disputas passadas.

O jogador, velho conhecido dos brasileiros, selou a vitória do Corinthians sobre o Chelsea no Mundial de Clubes de 2012, anotando o único gol da partida. Ele também havia marcado, de cabeça, o gol que garantiu a vitória da equipe paulista paulista sobre o egípcio Al-Ahly na semifinal do campeonato.

Em 2013, o peruano também teve peso na conquista da Recopa Sul-Americana de 2013 – disputada entre o vencedor da Copa Libertadores (torneio sul-americano de elite) e o da Copa Sul-Americana (torneio sul-americano de segundo escalão) -, quando marcou um dos dois gols sobre o São Paulo, na partida de ida, disputada no Morumbi. Guerrero deixou o Corinthians em 2015 e passou a atuar no Flamengo.

Nos últimos anos, o jogador enfrentou dificuldades em sua carreira. Em 2020, quando estava no Internacional, sofreu uma lesão no joelho, que demandou cirurgia, e ficou quase um ano longe dos campos.

Em seguida, passou pelo Avaí e pelo Racing, da Argentina, um período que ficou marcado pela baixa consistência. O jogador não entrava em campo como titular de uma final de campeonato havia anos, e o título deste sábado coroa um percurso de bom desempenho na LDU.

Logo na estreia no clube, no início de agosto, Guerrero marcou o gol da vitória sobre o Ñublense, do Chile, também pela Copa Sul-Americana. Na partida de ida das semifinais do torneio, o jogador marcou dois dos três gols da LDU contra o argentino Defensa y Justicia, garantindo uma posição confortável ao clube na disputa de volta.

Na decisão deste sábado, Guerrero permaneceu em campo durante os dois tempos regulares e a prorrogação, mas se manteve longe do gol. O peruano também desperdiçou o primeiro pênalti cobrado pela LDU – seu chute foi defendido por João Ricardo, goleiro do Fortaleza.

O título, porém, é coletivo, e não faltam motivos para Guerrero comemorar. Em entrevista depois do encerramento da partida, o jogador citou o desgaste e afirmou que a vitória foi justa.

“Muita felicidade. Lutamos tanto para isso. Viemos aqui a Punta del Este sabendo que a partida seria dura, mas esse grupo fez tudo para merecer o campeonato. [É de] tirar o chapéu”.

(Folhapress)


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