Em 1986, ano em que o mundo consagrou Diego Armando Maradona, quem levou a Bola de Ouro foi o atacante ucraniano Igor Belanov, então no Dínamo de Kiev, da União Soviética.
A ausência de Maradona — e, claro, de Pelé — na lista de premiados explica-se pelo regulamento da Bola de Ouro. Até 1994, apenas jogadores europeus podiam ganhar o prêmio. Em 1995, o liberiano George Weah tornou-se o primeiro de outro continente a ficar com o troféu.
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Nos anos seguintes, os sul-americanos marcaram presença com Ronaldo (1997, 2002), Rivaldo (1999), Ronaldinho (2005) e Kaká (2007). Em 2009, Messi entrou na lista de vencedores e nela apareceu mais que qualquer outro (também venceu em 2010, 2011, 2012, 2015, 2019 e 2021); mas os clubes nunca entraram de fato na briga.
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Neymar, nos tempos de Santos, chegou a receber votos, mas nunca foi um candidato real ao prêmio. Em 2011, ainda como jogador do Santos, ele ficou em 10º, com 1,12% dos votos. Em 2012, também jogando no Brasil, foi o 13º (0,61%). Só em 2013, quando jogou metade do ano no Brasil e a outra metade do Barcelona, ele se aproximou dos primeiros: terminou em quinto lugar, com 3,17% dos votos.
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Desde então, todos os candidatos foram de clubes europeus. Até a edição atual. Além de Messi, do Inter Miami, dois jogadores da Liga Saudita estão entre os indicados: o goleiro marroquino Yassine Bounou, do Al-Hilal, e o atacante francês Karim Benzema, do Al-Ittihad.