Maricá reúne acervo de Darcy Ribeiro em exposição na Casa de Cultura


Organizada pela Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), a mostra apresenta parte da exposição “O olhar precioso de Darcy Ribeiro”, exibida pela primeira vez em 2010 com curadoria do fotógrafo e antropólogo Milton Guran. Pela lente do imortal, as imagens mostram hábitos, vestimentas, pinturas corporais e expressões das três tribos. Dessa vez, a curadoria fica a cargo de Rita Rosa.

— A mostra resgata a significância da obra de Darcy Ribeiro. Isso somado ao reinício das obras da sua casa-museu. Para Maricá, é mais uma injeção de autoestima num lugar cujo governo gere a cidade de forma séria e também lida da mesma forma com os povos indígenas. Uma prova disso é o ensino da língua tupi-guarani nas escolas — destaca o presidente da Codemar, Hamilton Lacerda.

Na quinta-feira, também foi realizado o webinário Viva Darcy, na Praça Orlando de Barros Pimentel, ao lado da Casa de Cultura. Com transmissão em um telão, o evento contou com a participação de MC Marechal, Nega Gizza, Ruassia e da escola de samba União de Maricá. De acordo com a prefeitura, a presença da União de Maricá tem um significado muito especial: Darcy Ribeiro foi o idealizador do Sambódromo carioca, na Marquês de Sapucaí.

— Maricá vai sediar um museu para esse grande mestre educador. Quando falamos de Darcy, falamos da liberdade do Brasil. É bom ver que Maricá valoriza a cultura, o rap, o funk, o samba, a diversidade cultural e de gênero — disse o secretário de Governo, João Maurício de Freitas.

Com inauguração prevista para 2024, a Casa Darcy vai trabalhar com seis temas:


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