Publicado em: 2 de maio de 2025
Modelo “digital-first” e foco no passageiro buscam superar lacunas na mobilidade e impulsionar desenvolvimento e acesso a serviços essenciais
ALEXANDRE PELEGI
O transporte rodoviário no Brasil encontra-se em um momento decisivo. Embora as capitais e grandes centros urbanos desfrutem de operações contínuas e de alta frequência, milhares de cidades no interior enfrentam limitações severas, como oferta insuficiente, poucas opções de partidas e rotas que nem sempre atendem às necessidades reais da população. Dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) revelam que mais de 60% dos municípios brasileiros não são atendidos por linhas de ônibus interestaduais.
Nesse cenário, a FlixBus, empresa de tecnologia e mobilidade presente no país há três anos, tem se posicionado como um agente de transformação no setor. Com um modelo digital-first, centrado na experiência do passageiro e orientado por dados, a empresa trabalha para fortalecer o ecossistema dos operadores regulares que utilizam a sua tecnologia, promovendo eficiência e inovação em toda a cadeia. Além disso, busca impulsionar a mobilidade de forma mais inteligente, inclusiva e eficiente.
Uma pesquisa conduzida pela própria FlixBus indica que 41% das viagens de ônibus no Brasil são motivadas por razões pessoais, como visitar amigos ou familiares. Esse percentual supera até mesmo as viagens a turismo, reforçando que o transporte rodoviário é, acima de tudo, uma ponte afetiva, econômica e social. Onde há lacunas nessa ponte, há perda de oportunidade e acesso, entende a FlixBus.
“A conectividade limitada entre centros urbanos e o interior impacta o acesso a serviços fundamentais como saúde, educação e trabalho. Muitas vezes, a chance de uma vaga de emprego ou uma consulta médica especializada depende de um trajeto rodoviário que simplesmente não existe. Nesse contexto, a mobilidade deve ser entendida como um instrumento de inclusão e garantia de direitos”, diz Edson Lopes, CEO da FlixBus no Brasil.
A empresa busca redefinir a lógica do transporte rodoviário, e tem combinado tecnologia e inovação para proporcionar uma melhor experiência e acesso às viagens de ônibus, oferecendo uma política de preços mais acessíveis em seus canais de venda digitais, como site, aplicativo e WhatsApp. Além de beneficiar os usuários com acesso e preços mais competitivos, a empresa fortalece o sistema do transporte rodoviário ao oferecer serviços de vendas, marketing e atendimento ao cliente para os operadores.
Abertura de mercado é ferramenta essencial
A empresa defende a abertura do mercado como ferramenta essencial para a evolução do setor, com uma regulação alinhada aos interesses dos usuários. “Ao permitir a entrada de novos players com modelos mais ágeis e digitais, a concorrência deixa de se sustentar apenas em preço e passa a colocar o passageiro no centro da disputa, valorizando o conforto, a pontualidade, os canais acessíveis e o atendimento de qualidade”, ressalta Edson Lopes.
Com essa lógica, o executivo entende que o transporte rodoviário deve avançar em direção a uma rede verdadeiramente integrada, inovadora e sustentável, na qual cidades de todos os portes tenham acesso ao mesmo padrão de serviço. A FlixBus propõe, portanto, apresentar uma nova régua para o setor, mais moderna, digital, personalizada e, acima de tudo, inclusiva. “Conectar o Brasil de ponta a ponta é um desafio. No entanto, com tecnologia, inteligência e foco no passageiro, é possível transformar o transporte rodoviário em um instrumento de integração nacional, capaz de promover desenvolvimento, acessos e histórias. O compromisso da FlixBus com a inclusão, facilitando o acesso à saúde, educação e emprego, amplia o impacto social de sua atuação no setor e reforça seu papel de agente de transformação”, afirma o CEO da FlixBus.
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes
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