Pelo acordo anunciado, os times venderam 20% dos seus direitos de TV no Brasileiro por 50 anos em troca do pagamento de R$ 2,6 bilhões. Haverá um prazo de 18 meses, a começar pela quitação de mais de R$ 1 bilhão no próximo mês. Esse montante já foi pago. O dinheiro será distribuído entre os clubes pelo critério de um ranking feito pelos consultores da Liga Forte.
O anúncio do acordo fala apenas em investidores liderados pela LCP, uma corretora cujo principal acionista é o empresário Calos Gamboa. O fundo norte-americano Serengetti, que foi apresentado como investidor em ocasiões anteriores, saiu do negócio. Outro fundo, no entanto, passou a ser investidor: o também americano General Atlantic.
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Internamente, entre envolvidos no negócio, a informação é de que o Serengetti desistiu por conta da insegurança jurídica no Brasil quando houve ação para bloquear a negociação de fundo da XP para comprar direitos dos dos clubes. A alegação era propaganda enganosa, o que foi revertido na Justiça comum. A partir daí, o General Atlantic, que já estava interessado, entrou no acordo.
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Não foi possível saber o exato valor da do investimento deste fundo. Uma fonte envolvida no negócio disse que ele completou o montante necessário para o acordo. Além disso, o fundo gerido pela XP levantou R$ 405 milhões no mercado, metade do previsto.
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O General Atlantic tem longa relação de negócios com a XP. Em 2012, anunciou a compra de uma fatia da empresa por R$ 356 milhões. A aquisição era em torno de 30% da XP. Depois, o fundo aumentou no sua participação até a metade, segundo a revista “Exame”.
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A atuação do General Atlantic na XP foi reduzida posteriormente. No momento, o fundo registra 5,39% das ações da XP.