A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, foi a convidada do Café com Política, da FM O TEMPO 91,7, e falou sobre a importância dos investimentos na área para o desenvolvimento de políticas públicas em diversos segmentos, desde o combate à fome, passando pela educação, até a criação de vacinas. Confira alguns dos destaques da entrevista:
Representatividade: Luciana destacou a “grande responsabilidade” e o “simbolismo” que carrega como primeira mulher à frente da pasta. A ministra ainda mencionou que elas são maioria nas universidades públicas e ocupam 65% dos postos no início das carreiras acadêmicas, número reduzido para 35% no topo das carreiras científicas.
Ciência e Tecnologia no Brasil: A chefe da pasta afirmou que durante a pandemia de covid-19, o país passou por um período de negação das evidências científicas, o fortalecimento de uma campanha anti-vacinas e o contingenciamento de recursos do Fundo Nacional de Ciência e Tecnologia.
Vacinas: A apresentação mundial das vacinas desenvolvidas pela UFMG “é um assunto que interessa a todos”, segundo Luciana. Ela se refere à SpiN-TEC, imunizante 100% brasileiro contra a covid-19, e à Calixcoca, contra a dependência de cocaína e crack. Apesar da divulgação estar tanto no radar do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação quanto do Ministério da Saúde, a ministra pontuou que, para isso, “é preciso que o SUS esteja preparado para responder cada vez mais a demanda e a escala”.
Investimentos: A ministra mencionou a destinação de cerca de R$ 240 milhões para parques tecnológicos no país, sendo R$ 36 milhões para Minas Gerais. Segundo ela, esta é uma das medidas para que o Brasil volte a ter protagonismo no segmento. Luciana ainda acrescentou que o governo tem tentado resgatar o “orgulho, o sentimento de uma produção científica que foi muito desqualificada”.