Faltando apenas cumprir tabela nos dois jogos restantes na Série B, o Avaí vai terminando o ano do seu Centenário de forma melancólica. O Leão da Ilha acumulou revés em todos os campeonatos que disputou em 2023. Contra fatos não há argumentos.

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A coletiva do técnico Barroca pós-jogo diante do CRB me preocupa muito. Ele afirmou que “viu muita melhora desde que retornou ao Avaí em menos de 1 ano“. Disse que “viu crescimento institucional, investimento em tecnologia, em material humano, infraestrutura no clube“. Além disso, afirmou que “as coisas estão sendo construídas de forma correta, coerente“.

Olha, de fato muitas coisas internamente podem ter melhorado, porém dentro de campo, absolutamente NADA do que o Barroca exaltou resultou em vitórias dentro das quatro linhas. Oscilar em um campeonato, tudo bem, faz parte. Ninguém aqui está dizendo que precisa ganhar tudo, como bem falou o Barroca, apontando para a torcida avaiana, nesta mesma coletiva. Mas a torcida não é cega em ver que no quesito futebol o Avaí vive momentos tenebrosos.

Desculpas e mais desculpas…

“O Jean Lucas, por exemplo, eu pensei em tirar com 15 minutos do 1º tempo. Jogador que está vindo num acumulado, jogador extremamente importante na nossa equipe, e o jogo ele não tinha condição nenhuma de jogar esse tipo de jogo, campo encharcado, tiveram outros jogadores que realmente não tiveram rendimento porque não teve futebol no 1º tempo“, palavras do técnico Eduardo Barroca pós-jogo contra o Concórdia.

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Bom, vamos lá. Ele afirma que o Jean Lucas não tinha condições de atuar naquele campo por conta do acumulado de jogos? Meu querido, o time principal do Avaí jogou 6 jogos pela Série B em 34 dias! Repito: 6 jogos em 34 dias! Os jogadores do Avaí tem canela de vidro? Veja o Fluminense, entre outros clubes que disputam outros campeonatos simultaneamente, jogando quarta e domingo, quarta e domingo, e não se vê esse tipo de comentário. Por favor, né Barroca, menos!

Se fossem ao menos coerentes, como o Barroca diz que estão sendo, teriam colocado força máxima para atuar no jogo de ida na Ressacada. Não era certeza de vitória, mas com certeza a tendência é que não teríamos que reverter esse quadro de ter que vencer o Concórdia com aquele campo naquelas condições. Ou seja, a torcida e a imprensa, quase unânimes, comentavam em força máxima no jogo de ida, mas a diretoria e comissão técnica definiram em manter as suas convicções. Deu no que deu!

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Limpeza no elenco

O Avaí tem cerca de 40 jogadores no elenco, entre base e profissional. Vou listar os que permaneceriam e sairiam, na minha opinião:

PERMANECERIA:

Goleiros: Igor Bohn, Douglas, Otávio e João Victor;

Zagueiros: Douglas Bacelar (analisar DM) e Jonathan Costa;

Volantes: Eduardo e Gava;

Meias: Jean Lucas e Andrey;

Atacantes: Pottker, Poveda, Felipinho, Modesto;

SAIRIRAM:

Goleiros: Ygor Vinhas e Alexasander;

Zagueiros: Alan Costa, Didi, Roberto e Rafael Foster;

Laterais: Cortez, Thales Oleques, Igor Inocêncio, Natanael e Thiago Rosa;

Volantes: Wellington, Fellipe Bastos e Xavier;

Meias: Jean Cleber, Giovanni, Edinho e Gazão;

Atacantes: Júlio Cesar, Jael, Waguininho, Denilson Goulart e Leandro Carvalho;

JOGADORES DA BASE: João Victor, Camargo, Kazu e Igor Dutra

Observação: Analisaria o zagueiro Douglas Bacelar em relação ao DM. Isso porque os casos de lesão dele preocupam. Quem sabe uma boa pré-temporada o ajude. De resto, tchau e bença!

Sobre saídas e permanências, é lógico que as coisas não são tão simples, até porque muitos tem contrato. Ou seja, o diretor de futebol, Eduardo Freeland, terá muito trabalho pela frente. Oremos!

Ah, para finalizar, não permaneceria com Barroca. Olha que eu gosto de sequência de trabalho, mas não consigo aceitar as escolhas e “coerências” do “Mister”.

Fotos: Leandro Boeira/Avaí FC