O ator Gabriel Leone, de 30 anos, engata uma gama de projetos. Um deles é ser o protagonista de uma nova série na Netflix sobre o piloto Ayrton Senna. O carioca também dá início à sua carreira internacional, com o filme Ferrari.
Por intermédio de um agente nos Estados Unidos, teve a chance de realizar um teste para o novo longa do aclamado diretor americano Michael Mann (O Último dos Moicanos, O Informante, Colateral), quatro vezes indicado ao Oscar.
Conseguiu o papel de outro piloto de Fórmula 1, esse dos anos 1950, o espanhol Alfonso de Portago, na cinebiografia de Enzo Ferrari, empresário que criou a escuderia de mesmo nome. No blockbuster que deve estrear nos cinemas no fim de dezembro, o brasileiro contracena com o galã Adam Driver e tem como colega de elenco a espanhola Penélope Cruz.
“Trata-se de um personagem incrível, com uma relevância muito grande na trama. Não é uma ponta, uma coisinha ali de passagem. Ele enfrentou uma situação que virou um marco”, afirma. Representante da escuderia, Portago faleceu na corrida Mille Miglia de 1957 em um acidente que também ceifou a vida de nove espectadores, o que resultou em um processo judicial contra a empresa italiana.
Por causa do filme, o ator começou a mergulhar no universo do automobilismo. A primeira coisa que fez foi assistir à série documental da Netflix “F1: Dirigir para Viver”, sucesso desde seu lançamento, em 2019. Para as filmagens, Leone viveu quatro meses em Módena, na Itália, e cursou aulas de direção no autódromo da cidade — em muitas cenas, ele realmente aparece dirigindo. “Ao longo do processo de ‘Ferrari’, soube que havia passado para o Senna e vi que tudo aquilo que estava pesquisando me serviria depois.”
O brasileiro criou uma relação de carinho e respeito com Mann e seus colegas de elenco. “Não contraceno com a Penélope, mas realizamos leituras do roteiro e ela se mostrou supergentil e acolhedora, me deu força por eu interpretar um personagem espanhol como ela”, afirma.
“Quanto ao Adam, a gente jogou bem para caramba juntos em cena. Ele é divertido, espirituoso. Da geração dele, é um dos caras que mais admiro. A maneira como conduz sua carreira virou uma grande inspiração para mim. Então, acompanhá-lo no set foi um privilégio, um grande aprendizado”, finaliza.
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