Entre uma nação e uma cidade: Como Marcos Braz concilia a vice-presidência de futebol do Flamengo com seu primeiro mandato como vereador


No último dia 15 de agosto, a dedicação de Braz aos dois cargos foi colocada à prova. No treino do Flamengo, Gerson e Varela trocaram socos. O lateral, inclusive, saiu com o nariz fraturado. O vice-presidente de futebol não estava no Ninho do Urubu, mas o verador cumpriu o expediente na Câmara do Rio, horas depois.

“Eu resolvi tudo pelo telefone”, explica.

Naquele dia, inclusive, presidiu a abertura dos trabalhos na sessão. Além de controlar a ordem dos discursos na bancada, Braz assinou vários documentos trazidos pelos assessores da Casa à mesa principal do Palácio Pedro Ernesto. Ele foi substituído depois de meia hora (16h32) pelo presidente da casa, Carlo Caiado, que comandou o decorrer da sessão para tramitação da ordem do dia.

“Um evento como esse (briga no treino), claro, foi fora da curva, não foi legal. Mas uma outra situação, 16h, não tem nada a ver. Eu resolvi. E eu acho que o cara que não tem a capacidade de fazer isso não pode ser vice-presidente de futebol do Flamengo. Talvez nem vereador”, afirma Braz.

A Câmara seria, então, o alívio do futebol?

Não, de jeito nenhum. Eu trato isso aqui com o maior respeito possível. Eu não tenho nenhum alívio vindo pra cá. Apenas são situações diferentes. São momentos diferentes. Já estive no Ninho hoje de manhã, durante o dia todo. Saí, fui pra outra reunião, fui pro almoço do Flamengo e vim aqui ainda presidir a casa aqui. É o que eu sempre falo. Quem paga o preço são meus dois filhos e minha mulher, a Ana Paula.”


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