Após a estreia de Daymare: 1998, uma legião de fãs entre os entusiastas de Resident Evil mostrou-se animada com a entrega do estúdio Invader. O que não me pareceu surpreendente, já que a linha que adotaram seguir é quase a mesma da saga criada pela Capcom.

Não dá pra negar que a equipe de Daymare é ambiciosa, pois mesmo dentro dos limites de um estúdio ainda pequeno, o título tem objetivo entregar uma experiência bastante notória aos jogadores – como nós – que adoram este gênero.

Sobre o enredo, a história se passa 4 anos antes do primeiro título, colocando o jogador no controle de Dalia Reyes, uma agente especial a serviço da H.A.D.E.S. (Divisão Avançada Hexacore para Extração e Busca), uma empresa militar privada que trabalha para uma grande empresa de biotecnologia. Os fãs de Resident Evil já sabem para onde isso está indo.

A Área 51 ficou às escuras. Várias pessoas foram mortas na área e o presidente está sob pressão por não conseguir dar uma explicação decente sobre o caso. E então a H.A.D.E.S. é encarregada da Operação Sandcastle, que os levará a infiltrar rapidamente na infame instalação para investigar.

Com estilo de sobrevivência e horror, o jogo é interessante até o ponto em que percebemos uma aproximação além da conta entre a Umbrella Corporation e as atividades de gameplay, nos chamando atenção para uma repetência ao invés de criatividade na narrativa, tornando-se mais um ao invés de algo novo.

Longe de ser ruim, o game oferece diversos puzzles dentro da Área 51, com seis horas (em média) para ser concluído. Entre as armas, temos acesso a uma metralhadora, espingarda e uma arma de gelo, com possíveis melhorias que podem ser encontradas para aumentar o dano ou a capacidade de munição.

A falta de variações de inimigos torna-se o jogo cansativo, além de quase sempre ser agarrado por eles, sem muitas opções de defesa e ataque. Mas, convenhamos, estamos falando de um estúdio em ascensão, que entrega uma baita jogo interessante conforme suas limitações.