A varejista não revelou nenhum detalhe financeiro do acordo, mas os desenvolvedores da tecnologia DAC afirmam que os créditos de remoção custam atualmente na faixa entre 500 e 900 dólares por tonelada métrica.
Muitos cientistas acreditam que a extração de bilhões de toneladas de carbono da atmosfera por ano é a única forma de cumprir os objetivos do Acordo de Paris, da ONU, para reduzir as mudanças climáticas causadas pela queima de combustíveis fósseis.
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Os projetos que sugam o dióxido de carbono (CO2) do ar podem gerar créditos de remoção que podem ser comprados e usados por empresas para compensar emissões de poluentes que não conseguem eliminar de seus negócios.
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Embora as soluções tecnológicas ainda estejam longe de serem comprovadas em custo e escala que permitam uma implantação global, os gigantes da tecnologia têm apoiado cada vez mais o DAC. Na semana passada, a Microsoft assinou um acordo plurianual para a compra de 315 mil toneladas com a desenvolvedora de projetos norte-americana Heirloom.
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A pegada de carbono da Amazon em 2022 foi de 71,27 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente, incluindo as emissões do Escopo 3, que são aquelas geradas indiretamente a partir de fontes que a empresa não controla ou possui, como as emissões geradas por funcionários que viajam de avião a trabalho.
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Jamey Mulligan, chefe de ciência e estratégia de neutralização de carbono da Amazon, disse que será necessária uma abordagem transparente para a ampliação o uso da tecnologia.