Arábia Saudita consegue Copa 2034 ao despejar dinheiro no futebol e na Fifa


Mas isso não fez a Arábia Saudita tirar o pé dos investimentos no futebol, tanto que neste ano despejou dinheiro nos quatro principais clubes do pais para turbinar a liga local e contratar jogadores do quilate de Benzema, Neymar e outros.

A Fifa e os sauditas já estavam se entendendo bem quando colocaram o Mundial de Clubes 2023 no país. Nos últimos meses, Infatino fez visitas frequentes ao país. O dinheiro para a Fifa e a competição deste ano chega via patrocínio do Visit Saudi, o órgão governamental de turismo da Arábia Saudita. Houve conversas com a mesma marca para a Copa do Mundo Feminina, mas a discussão não avançou — até porque as jogadoras protestaram.

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Novamente no Oriente Médio

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No processo de candidatura mais recente, para a Copa do Mundo, a entidade máxima já tinha dado bandeira do caminho pavimentado para os sauditas quando anunciou que só aceitaria candidaturas de países da Ásia e da Oceania para o Mundial em questão. A Austrália retirou a candidatura. Os asiáticos, então, receberão a Copa pela terceira vez — as outras duas foram em 2002 (Coreia e Japão) e Qatar (2022).

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O projeto saudita se parece muito com o qatari pela tática do sportswashing — uso do esporte para melhora de reputação —, mas a mudança socio-econômica proposta parece mais ambiciosa, até pelo porte do país.

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O governante local é um monarca nada afeito à democracia e à liberdade de imprensa. Ainda há questões relacionadas ao fundamentalismo religioso, papel inferior das mulheres na sociedade e direitos humanos. As leis são mais duras que o Qatar em relação à comunidade LGBTQIA+, por exemplo.


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