Bastidores de dança de cadeiras empresarial intrigam o mundo da tecnologia


Bastidores de dança de cadeiras empresarial intrigam o mundo da tecnologia

Bastidores de dança de cadeiras empresarial intrigam o mundo da tecnologia

Nos Estados Unidos, a demissão de uma estrela do setor de tecnologia aprofundou o debate sobre os limites éticos do desenvolvimento da inteligência artificial.

Sam Altman é o cérebro humano por trás da ferramenta de inteligência artificial mais famosa e uma das mais avançadas do mundo, o ChatGPT. Lançada pela empresa OpenAI há menos de um ano, ela provocou uma revolução.

O software é treinado pra “conversar” com seres humanos, entende demandas em linguagem simples para gerar conteúdos com base em todas as informações disponíveis na internet. O uso é tão variado que vai de trabalhos de escola a campanhas políticas, e também para trazer para o mundo real imagens que só existiam na imaginação. E esses são apenas os primeiros passos da inteligência artificial, que ainda pode mudar radicalmente o jeito como vivemos hoje.

Nos bastidores, a principal disputa era sobre o ritmo que as novidades da inteligência artificial deveriam chegar às mãos dos usuários. Sam Altman queria acelerar o lançamento de novos produtos, enquanto o conselho preferia priorizar a segurança no desenvolvimento e aplicação de uma ferramenta tão poderosa.

Cientista-chefe da OpenAI, Ilya Sutskever — Foto: JN

Cientista-chefe da OpenAI, Ilya Sutskever — Foto: JN

O alerta partiu do cientista-chefe da OpenAI, Ilya Sutskever, que também ocupa uma das cadeiras do conselho.

“O que a OpenAI procura fazer é gerar uma evolução gradativa e segura na construção da inteligência artificial. Então, em última instância, falamos aqui de uma disputa sobre visões com qual velocidade nós chegaríamos neste futuro de uma inteligência artificial cada vez mais inteligente e que pudesse, até mesmo, substituir ou aprimorar as capacidades e as habilidades humanas”, afirma Carlos Affonso Souza, diretor do Instituto Tecnologia e Sociedade.

LEIA TAMBÉM:

“O desafio que nós temos adiante com a inteligência artificial é um desafio para decidir o que é real e o que é inventado, o que é autêntico e o que é artificial, e nós vamos precisar cada vez mais treinar a maneira pela qual nós enxergamos, entendemos, processamos e conversamos sobre todos os temas. Por isso, uma educação midiática, uma educação digital, é cada vez mais importante nesse futuro da inteligência artificial. E o que vemos hoje é um debate global sobre os limites da inteligência artificial e qual o papel dos governos”, ressalta Carlos Affonso Souza.


Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *