Chefes e funcionários de empresas de tecnologia e capital de risco de Israel são chamados para enfrentar o Hamas


O governo de Israel convocou 300 mil reservistas para responder aos ataques do Hamas, designado como grupo terrorista pelos Estados Unidos e a Europa, e fazer uma ofensiva em Gaza. Dentre eles, estão muitos chefes e funcionários de empresas de tecnologia e de capital de risco, indústrias que estão em ascensão na região.

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“Quero fazer parte das pessoas que protegem nosso país”, disse Itamar Friedman, CEO da startup israelense CodiumAI que se apresentou como reservista, ao The Wall Street Journal.

O executivo acrescentou que preparou sua empresa, que recentemente arrecadou US$ 11 milhões (aproximadamente R$ 55,9 milhões) em financiamento, para ficar sem ele por um longo período. “Pedi à equipe que fosse o mais independente possível.”

Shmuel Chafets, presidente da Target Global, companhia de capital de risco baseada em Tel Aviv, se ofereceu como voluntário para o confronto logo após os ataques ocorridos no último final de semana.

Em entrevista à Bloomberg, ele contou que pessoas que trabalham para as empresas do seu portfólio, tanto diretores executivos quanto desenvolvedores, também se alistaram ou foram recrutados para a guerra.

“Estamos vendo centenas de milhares de pessoas saindo de suas vidas e vestindo uniformes. As pessoas estão correndo para o serviço militar”, relatou.

Na Armis, que trabalha com segurança cibernética, cerca de 20 funcionários foram convocados. “A expectativa é que aumente. A maioria dos recrutamentos é para serviço de combate”, observou o diretor de tecnologia Nadir Izrael.


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