
Uma vitória na final, e mais uma temporada com título, reduz bastante a pressão por uma mudança radical no futebol do clube. Acredita-se então na situação que Landim faria mudanças e renovação no elenco, sem alterações radicais.
Mas uma derrota obrigaria a uma mudança maior no futebol, na avaliação de aliados. Isso obviamente passa por Sampaoli, que Landim segurou no clube até agora, e pela cúpula do futebol. Landim gosta de Braz, a quem enxerga como um bom executivo de futebol que nem é remunerado. Mas o nível de insatisfação com seu trabalho entre aliados só cresce.
<!–>
O ano de 2024 será eleitoral. A oposição mostrou força na votação no Conselho Deliberativo. E a rejeição ao acúmulo de cargo político e presidente do clube abriu brecha para candidatura do ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello.
–>
O ex-dirigente diz não ter intenção de se candidatar, mas seus apoiadores o querem no pleito. O grupo de Landim está convencido de que a intenção de Bandeira é voltar a ser presidente e deputado ao mesmo tempo. Há um antagonismo claro entre os dois mesmo que não sejam candidatos. Landim vê Bandeira usando o clube pela política, enquanto o opositor acusou o presidente atual de tentar dar um golpe.
<!–>
Ambos vão ter protagonismo na eleição mesmo que os dois candidatos dos grupos sejam outros – no caso da situação, será com certeza.
–>
Em um cenário desses, um triunfo da Copa do Brasil permite um alívio em mais uma temporada com título. Uma derrota obrigará a uma reação da gestão para dar uma resposta aos associados em ano eleitoral. Aliados vão aumentar bastante a pressão sobre presidente.