O clássico entre Corinthians e Santos terminou empatado por 1 a 1, mas foi recheado de polêmicas. O gol do Peixe saiu em um pênalti marcado pela arbitragem em cima de Soteldo, que Mendoza converteu já nos acréscimos.
Nesta segunda-feira (30), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou a conversa entre Anderson Daronco, árbitro do confronto, e Wagner Reway, responsável pela operação do VAR.
Em um primeiro momento, a arbitragem não assinala a penalidade, já que afirma não ter visto o toque, pois estava com a visão encoberta. Ao checar o lance, o árbitro de vídeo percebe o contato e chama Daronco para revisar o lance. Após análise no monitor, muda a decisão e marca o pênalti.
Veja abaixo:
ÁRBITRO: “Não vejo porque estou encoberto. Não consigo ver. Se tiver, quero ver o lance.”
VAR: “O jogado interrompe a passada dele ali, ele bota o pé onde ele ia passar. Pênalti. Daronco, te recomendo a revisão ao possível penal, ok? O jogador põe o pé exatamente na passada do atleta do Santos. Recomendo revisão para possível penal.”
ÁRBITRO: “Tá, Reway, eu quero escutar, não estou escutando. O que tu quer?”
VAR: “Recomendo revisão para possível penal.”
ÁRBITRO: “Segura, segura. Ninguém vem (afasta jogadores).”
VAR: “Ele põe o pé na passada do jogador. ok? Vou te dar outro ângulo de novo, que dá pra ver pouco o contato, mas dá pra ver o movimento. Aquela de cima. Vai, dá o play, dá o play maior.”
ÁRBITRO: “Com esse toque, ele acaba calçando. O jogador número 25, ele calça na passada. A decisão é tiro penal sem cartão amarelo.”
VAR: “Ok.”
A marcação do pênalti gerou revolta no lado corintiano. Em entrevista coletiva, Mano Menezes ironizou a decisão do VAR. Na zona mista, foi a vez do presidente Duilio Monteiro Alves criticar o árbitro de vídeo e prometeu até ir à CBF em protesto.