Diagnóstico de acessibilidade de instituições culturais do Estado avança para segunda etapa


Iniciado em fevereiro, o trabalho que analisa as condições de acessibilidade das instituições culturais do Estado avançou para a etapa de avaliação de aspectos ambientais e culturais. Até o dia 10 de abril, a empresa Inclua-me, consultoria responsável pelo diagnóstico, vai realizar visitas técnicas a 21 instituições e programas culturais vinculados à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac). Após a conclusão do diagnóstico, serão implementadas estratégias personalizadas para ampliar o acesso à cultura no Rio Grande do Sul. 

O objetivo do diagnóstico é identificar barreiras físicas, sensoriais e cognitivas nos espaços culturais e propor intervenções que assegurem a inclusão e a democratização do acesso às instituições, promovendo acessibilidade universal. “Temos um patrimônio incrível e a grande responsabilidade de preservá-lo. Além disso, é papel da Secretaria da Cultura não apenas promover o acesso aos bens culturais do Estado, mas também proporcionar a todos a oportunidade de vivenciar experiências com equidade e participação efetiva”, ponderou o secretário-adjunto da Cultura, Benhur Bortolotto. 

Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (3/4) na Sedac, a estratégia e o cronograma para o desenvolvimento do diagnóstico foram apresentados aos diretores de departamento e coordenadores de instituições culturais. Segundo o diretor-geral-adjunto da secretaria, Fabrício Marquezin, o tema da acessibilidade tem que estar na pauta de todas as ações culturais do Estado. “Para garantir que todos possam usufruir plenamente dos nossos espaços e programações sem barreiras, precisamos atuar em diversas frentes simultaneamente, garantindo o acesso mas também a comunicação acessível e a inclusão atitudinal”, informa. 

O diagnóstico será elaborado por uma equipe multidisciplinar composta por especialistas em inclusão, acessibilidade arquitetônica e comunicação assistiva e norteará os projetos de adequações. “Nessa segunda etapa vamos planejar ações quanto a acessibilidade dos acervos e eventos, ou seja, como fazer com que qualquer visitante que tenha uma deficiência ou não, possa aproveitar em um nível de igualdade esse acesso”, explica a consultora especializada Marina Baffini de Castro.

De acordo com Covcecich, a partir do diagnóstico, que terá investimento de R$ 365,7 mil, será possível otimizar os recursos disponíveis para as adequações, incluindo valores já destinados à reconstrução de instituições atingidas pela enchente de 2024. A previsão é que, até agosto, o trabalho de avaliação dos espaços esteja concluído, dando início à fase de qualificação e, posteriormente, à implementação das estratégias indicadas pelos especialistas.


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