– Eu tinha ambições muito grandes no futebol, jogava desde os meus 14 anos, e o poker me ajudou muito a cobrir essa falta depois que parei de jogar. Estava ingressando no profissional do Linense, e fui obrigado a parar pela pandemia – afirmou o gaúcho.

– Depois da pandemia, tive lesão, fiquei triste com a situação e precisava de algo para reconstruir minha vida. Eu não via minha vida sem futebol, mas o poker fez com que isso se completasse, voltei a ser feliz novamente, e a ambição que eu tinha no futebol coloquei toda no poker – acrescentou.

Há seis meses, Eduardo saiu de Porto Alegre para morar em São Paulo, onde tem torneios presenciais maiores. O preconceito que a mãe dele tinha no início, por pensar em se tratar de jogo de azar, foi superado com os bons resultados.

– Eu morava com minha mãe, mas a mudança foi bem tranquila porque eu já tinha saído de casa muito cedo para jogar futebol. Teve o preconceito no começo, eles não entendiam que o poker é um esporte da mente, mas isso acabou logo no segundo mês que cheguei com troféu e dinheiro em casa, com um sorriso largo de felicidade, mostrando que minha vida estava legal – recordou.

No começo de sua aventura no poker, Eduardo estudava por conta própria, com cursos gratuitos e revisões de mãos no Youtube. Há quatro meses, passou a fazer parte do Step Team, ingressando também no poker online. Ele admite que prefere os torneios presenciais, e agora no BSOP vive a expectativa de conquistar um troféu.

– Fiz uma grade (programação de torneios) de uns R$ 30 mil para disputar aqui. Felizmente já consegui passar para o Dia 2 do Startup com uma entrada só. Estou bem confiante em busca de um troféu – disse o “Guri do Poker”.