Acionista majoritário do Liverpool, o Fenway Sports Group (FSG) anunciou, nesta quinta-feira, que vendeu “uma parte minoritária” do clube inglês à firma de investimentos Dynasty Equity. O valor do negócio não foi discriminado pelas empresas americanas, mas a imprensa britânica aponta um montante de até 200 milhões de dólares (R$ 1,01 bilhão).
– Nosso compromisso de longo prazo com o Liverpool continua forte como nunca. Sempre dissemos que, se houvesse um parceiro de investimento certo para o Liverpool, aproveitaríamos a oportunidade para ajudar a garantir a resiliência financeira do clube a longo prazo e o crescimento futuro – declarou o presidente do FSG, Mike Gordon.
Segundo comunicado oficial do Liverpool, o dinheiro vindo da Dynasty Equity será utilizado para: pagar dívidas bancárias contraídas durante a pandemia de Covid-19, custear despesas da ampliação do estádio Anfield – a reforma está atrasada -, desenvolver o novo centro de treinamento em Kirkby, concluir a recompra do antigo CT de Melwood – o espaço será voltado ao time feminino e às categorias de base -, e quitar transferências da última janela.
O FSG havia colocado o clube à venda em novembro de 2022, seis meses depois de o consórcio liderado pelo americano Todd Boehly comprar o Chelsea. A não classificação do Liverpool para a Champions League – o time disputa a Liga Europa na temporada 2023/24 – também prejudicou as finanças dos Reds.
Veja imagens da obra de ampliação de Anfield, estádio do Liverpool
O FSG comprou o Liverpool em 2010 por 300 milhões de libras (cerca de R$ 800 milhões na época). Desde a aquisição, a equipe foi campeã da Premier League em 2020 e da Champions League em 2019. Além do clube inglês, o FSG também é dono do Boston Red Sox, time de Baseball dos Estados Unidos.