De 21 a 23 de novembro, das 13h às 20h, no Parque Internacional de Exposições de Paranavaí (PR), acontece a Feira Internacional da Mandioca (Fiman) 2023, destinada a industriais, produtores, fornecedores, consumidores e varejistas. A Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA) é uma das apoiadoras institucionais do evento. A Fiman 2023 é promovida pela Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí (Aciap), Sindicato Rural de Paranavaí, Sociedade Rural do Noroeste do Paraná, Prefeitura Municipal de Paranavaí e Centro Tecnológico da Mandioca (Cetem). Além de apoiar o evento, parte da equipe da Embrapa Mandioca e Fruticultura vai ministrar palestras, liderar rodada técnica e expor tecnologias no estande institucional. O chefe-geral Francisco Laranjeira vai participar da abertura oficial. O pesquisador Aldo Vilar Trindade, chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia, salienta a importância da participação da Embrapa Mandioca e Fruticultura nas três edições da feira. “A Fiman tem grande relevância para a cadeia produtiva e estamos participando sempre, não seria diferente agora. A expectativa é a melhor possível para gerar bons negócios, para melhorar a cultura e fortalecer a cadeia”, afirma. O pesquisador Rudiney Ringenberg vai abordar o manejo integrado de pragas para a mandiocultura, o analista Helton Fleck da Silveira vai apresentar as novas variedades de mandioca desenvolvidas pela Embrapa e o analista Herminio Souza Rocha vai apresentar a Rede Reniva, um modelo de negócio para multiplicação e oferta de material propagativo. Também integra a equipe da Unidade o pesquisador Marcelo Romano. Aldo Vilar destaca a realização da rodada de negócios sobre o Reniva. “Temos grande interesse em tentar criar maniveiros também na região Centro-Sul. É uma estratégia que já vem avançando no Norte e no Nordeste. Precisamos agora chegar também no Centro-Sul”, explica. Maniveiros são produtores de manivas-semente. A cultura da mandioca no Paraná O Paraná é o maior produtor nacional de mandioca para a indústria, concentrando um grande complexo industrial relacionado à produção de fécula, farinha e polvilho azedo. Em 2022, de acordo com dados do Cetem, 42 fecularias produziram 2,9 milhões de toneladas para a indústria e a produção de mandioca de mesa chegou perto de 400 mil toneladas. Para ficar mais próxima à cadeia produtiva, desde 2009 a Embrapa Mandioca e Fruticultura implantou um campo avançado na Embrapa Soja (Londrina, PR), com a presença de pesquisadores que puderam ampliar os conhecimentos da realidade local, divulgar melhor as tecnologias da Empresa, instalar experimentos em propriedades parceiras e atender melhor às demandas dos produtores da região. Como resultado desse relacionamento, a Unidade já lançou duas variedades de mandioca para a indústria, com alto rendimento de amido, a BRS CS01 e a BRS 420.
De 21 a 23 de novembro, das 13h às 20h, no Parque Internacional de Exposições de Paranavaí (PR), acontece a Feira Internacional da Mandioca (Fiman) 2023, destinada a industriais, produtores, fornecedores, consumidores e varejistas. A Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA) é uma das apoiadoras institucionais do evento. A Fiman 2023 é promovida pela Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí (Aciap), Sindicato Rural de Paranavaí, Sociedade Rural do Noroeste do Paraná, Prefeitura Municipal de Paranavaí e Centro Tecnológico da Mandioca (Cetem).
Além de apoiar o evento, parte da equipe da Embrapa Mandioca e Fruticultura vai ministrar palestras, liderar rodada técnica e expor tecnologias no estande institucional. O chefe-geral Francisco Laranjeira vai participar da abertura oficial.
O pesquisador Aldo Vilar Trindade, chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia, salienta a importância da participação da Embrapa Mandioca e Fruticultura nas três edições da feira. “A Fiman tem grande relevância para a cadeia produtiva e estamos participando sempre, não seria diferente agora. A expectativa é a melhor possível para gerar bons negócios, para melhorar a cultura e fortalecer a cadeia”, afirma.
O pesquisador Rudiney Ringenberg vai abordar o manejo integrado de pragas para a mandiocultura, o analista Helton Fleck da Silveira vai apresentar as novas variedades de mandioca desenvolvidas pela Embrapa e o analista Herminio Souza Rocha vai apresentar a Rede Reniva, um modelo de negócio para multiplicação e oferta de material propagativo. Também integra a equipe da Unidade o pesquisador Marcelo Romano.
Aldo Vilar destaca a realização da rodada de negócios sobre o Reniva. “Temos grande interesse em tentar criar maniveiros também na região Centro-Sul. É uma estratégia que já vem avançando no Norte e no Nordeste. Precisamos agora chegar também no Centro-Sul”, explica. Maniveiros são produtores de manivas-semente.
A cultura da mandioca no Paraná
O Paraná é o maior produtor nacional de mandioca para a indústria, concentrando um grande complexo industrial relacionado à produção de fécula, farinha e polvilho azedo. Em 2022, de acordo com dados do Cetem, 42 fecularias produziram 2,9 milhões de toneladas para a indústria e a produção de mandioca de mesa chegou perto de 400 mil toneladas.
Para ficar mais próxima à cadeia produtiva, desde 2009 a Embrapa Mandioca e Fruticultura implantou um campo avançado na Embrapa Soja (Londrina, PR), com a presença de pesquisadores que puderam ampliar os conhecimentos da realidade local, divulgar melhor as tecnologias da Empresa, instalar experimentos em propriedades parceiras e atender melhor às demandas dos produtores da região. Como resultado desse relacionamento, a Unidade já lançou duas variedades de mandioca para a indústria, com alto rendimento de amido, a BRS CS01 e a BRS 420.