ESG: o que essa tendência tem a ver com tecnologia?


Estamos vivendo em uma era em que a tecnologia permeia todos os aspectos de nossas vidas. Seja em casa, no trabalho ou na comunidade, a influência tech é inegável e profunda.

Nesse sentido, é fundamental que as empresas atuem de forma responsável e busquem trazer soluções que beneficiem toda a sociedade, não apenas visando os lucros, mas também considerando as comunidades, o meio ambiente e outros stakeholders.

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Vale destacar que a sociedade moderna enfrenta desafios complexos e multifacetados, como a desigualdade social, problemas financeiros e as mudanças climáticas. Muitas empresas devem se perguntar: o que eu tenho a ver com isso? Na verdade, tudo a ver. Com seus recursos financeiros, humanos e tecnológicos, elas têm o potencial de desempenhar um papel significativo na abordagem dessas questões.

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Ao desenvolver produtos e serviços que atendam às necessidades sociais, as empresas não apenas se tornam mais relevantes, mas também contribuem diretamente para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Além disso, as companhias que demonstram um compromisso genuíno com o bem-estar social geralmente constroem relações mais sólidas com seus clientes e comunidades. Essa reputação positiva pode se traduzir em vantagens competitivas, lealdade do consumidor e uma base de clientes mais sólida a longo prazo.

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Créditos: Wetzkaz Graphics/Shutterstock

A importância vital da ESG

O ESG, sigla em inglês para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), representa uma tendência essencial e uma resposta necessária das empresas aos desafios da sociedade contemporânea. Tornou-se não apenas uma tendência, mas um requisito mínimo que atesta a responsabilidade das empresas em relação ao que acontece ao seu redor.

De acordo com o levantamento “Panorama ESG Brasil 2023”, uma pesquisa elaborada pela AMCHAM em parceria com a Humanidas, 61% dos entrevistados afirmam que as práticas ESG têm o objetivo de fortalecer a reputação da marca no mercado, enquanto 57% mencionam a busca por um impacto positivo em questões socioambientais. 40% afirmam que as práticas têm a finalidade de reduzir os riscos ambientais, sociais e de governança.

Pessoa digitando e símbolos de sustentabilidade em arte com transparência verde
Imagem: chayanuphol/Shutterstock

Entretanto, o estudo também aponta desafios. Cerca de 38% dos executivos têm dificuldade em mensurar e monitorar indicadores ESG dentro das corporações. Além disso, boa parte identifica a ausência de uma cultura de sustentabilidade (32%) e a falta de recursos financeiros para investimentos.

Esses dados destacam que, apesar do progresso, ainda precisamos dar passos mais largos e incorporar o ESG no DNA das empresas. Afinal, os consumidores estão atentos às ações de organização em relação aos impactos ambientais e à responsabilidade social. Além disso, os investidores ESG estão em ascensão, buscando oportunidades de investimento sustentáveis.

É certo que as empresas que adotam uma visão ampla de seu papel na sociedade não apenas beneficiam a comunidade, mas também colhem recompensas significativas em termos de reputação, lealdade do cliente e sucesso empresarial a longo prazo. No mundo contemporâneo, o ESG é um pilar fundamental para sustentar qualquer empresa e aqueles que já entenderam isso estão à frente.


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