
Desenvolvida pela agência esportiva Dark Horses Twise.ai, Hope Sogni é uma especialista em futebol, criada por inteligênia artificial, e que deseja se tornar a primeira mulher presidente da FIFA. A ideia é que a IA ajude a levantar um debate sobre a representação das mulheres no futebol e mostrar que o esporte pode ser conduzido de forma diferente.
O projeto foi desenvolvido em parceria com Maggie Murphy Sogni, CEO do Lewes FC, e usou como base para treinamento da IA as vozes e experiências de mulheres influentes do futebol mundial, incliondo Moya Dodd, ex-vice-capitã da Austrália e uma das primeiras mulheres a ingressar no Conselho da FIFA.
Segundo o The Guardian, Sogni lançou nesta semana a sua hipotética campanha eleitoral para a presidência da FIFA. Em seu manifesto, a IA declara que “a governaça do futebol está quebrada” e que “a FIFA deve erguer o seu próprio espelho e decidir se o que vêem olhando é de fato um belo esporte, porque tudo o que vejo é um século de misoginia que ofuscou a sua capacidade de ser verdadeiramente um esporte para todos”.
Perguntada sobre não ser uma IA (e não uma mulher de verdade), Hope afirma que é uma mulher simbólica: “Sou uma mulher simbólica. Sou uma candidata qualificada e experiente que concorre à presidência da FIFA com base nos meus méritos e no meu compromisso com a promoção da igualdade de gênero e da transparência no esporte.”
“A FiIFA deveria lutar pela justiça e equidade no financiamento do futebol masculino e feminino”, diz a IA. “É importante investir em ambos, mas também abordar as disparidades históricas e o subinvestimento no futebol feminino. Isso pode exigir uma abordagem ponderada que priorize o desenvolvimento e o crescimento do futebol feminino, garantindo ao mesmo tempo um apoio adequado ao futebol masculino. O objetivo é criar um cenário mais equilibrado e inclusivo para o esporte”, diz a IA.
Atualmente, a FIFA é presidida por Gianni Infantino, eleito para ficar no cargo até 2027.