Na temporada 2015-16, aos 20 anos, Guirassy estreou na elite francesa pelo Lille, que pagou 500 mil euros ao Stade Lavallois. Mas a adaptação foi difícil e, após um ano e meio alternando entre o banco de reservas e o time B, ele foi emprestado ao Auxerre, então na segunda divisão.
Depois de uma boa reta final de temporada, com 8 gols em 16 jogos na segunda divisão, ele chamou a atenção do Colônia, da Alemanha. Foi aí que vieram as lesões, a maioria delas musculares. Em três temporadas, Guirassy disputou apenas 45 partidas, até voltar à França, no Amiens.
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Àquela altura, o sonho de reencontrar os colegas da seleção sub-20 na equipe principal francesa tinha se perdido no caminho. Os Bleus eram campeões do mundo, Mbappé era o novo craque, e Marcus Thuram foi o “atacante que deu certo” daquela geração da Euro de 2015. Longe dos planos de Didier Deschamps, Guirassy ficou para trás..
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A redenção
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Se Guirassy estava distante e esquecido pela seleção francesa, voltar ao futebol do país fez bem a ele: depois de recuperar a confiança e os gols no Amiens, ele foi contratado por 15 milhões de euros pelo Rennes. No clube vermelho e preto, a virada se consolidou, com 13 gols na temporada 2020/21 e 12 em 2021/22. Mas a melhor notícia foram os 80 jogos disputados sem grandes lesões.
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A Alemanha voltou a bater na porta, agora com o Stuttgart. Na temporada passada, a primeira pelo clube, foram 14 gols em 28 partidas, e um papel fundamental para evitar o rebaixamento do clube na Bundesliga. A agonia durou até o playoff do descenso, em que Guirassy marcou no primeiro jogo e deu assistência no segundo diante do Hamburgo — com vitórias por 3 a 0 em casa e 3 a 1 fora, o Stuttgart se manteve.