Estimulada por tecnologia e influenciadores, Geração Z começa a investir mais cedo que os pais


A Geração Z está investindo mais cedo que as gerações anteriores, com 36% dos jovens poupando antes de começar a trabalhar.

Influenciados por plataformas digitais e influenciadores financeiros, muitos já têm objetivos claros, como a compra da casa própria e a segurança financeira.

No entanto, os objetivos permanecem semelhantes: conquistar a casa própria e alcançar a segurança financeira. De acordo com estudo do Fórum Econômico Mundial, 36% dos jovens começam a poupar antes de começar a trabalhar, número bem superior aos 17% dos millennials e 10% da Geração X.

A facilidade de acesso a conteúdos sobre finanças, especialmente através de vídeos no YouTube, tem sido um fator determinante para os jovens brasileiros começarem a investir desde cedo.

Vitor Ross Benavides, 26, é um exemplo disso, ao aprender sobre investimentos por meio de vídeos de influenciadores financeiros, ele começou a poupar e investir em renda fixa.

“Com os juros altos, a renda fixa é mais atraente, e a educação financeira online ajudou muito”, afirma.

Diferença de mentalidade entre gerações

A familiaridade com o mercado financeiro parece ser um fator chave para as decisões de investimento, com as gerações mais jovens, como a Z e os millennials, se sentindo mais confiantes em entender e investir no mercado.

Segundo o estudo, 40% dessas gerações se sentem confiantes em suas capacidades de investimento, um número bem superior ao de 27% da Geração X e 20% dos boomers.

Influenciadores como Hulisses Dias, conhecido como Tio Huli, têm um papel importante nesse processo, alcançando mais de 51 mil alunos, com idades que variam de 13 a 90 anos.

Desafios e diferenças de educação financeira entre gerações

Apesar de começarem a investir mais cedo, muitos jovens ainda enfrentam desafios relacionados à educação financeira.

Maria Antônia Carvalho Deziderio, 24, começou com investimentos modestos em 2020, buscando garantir uma reserva financeira, mesmo com o incentivo inicial do pai, que fez um depósito de R$ 500 na poupança, ela percebeu que a poupança não rendia o suficiente e transferiu o dinheiro para o CDI.

“Ainda sinto que não aprendi a investir de verdade”, conta Maria Antônia.

Já Artur Rovere, 27, conseguiu influenciar os pais a investir, mostrando que é possível, mesmo com pouco dinheiro, aumentar o patrimônio ao longo do tempo.

*Com informações da Folha de São Paulo

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