Antes de qualquer iniciarmos a tratar do jogo, The Invincible é um romance de ficção científica do escritor polonês Stanisław Lem, que conta a história de um cruzador espacial enviado a um planeta obscuro para determinar o destino de uma nave irmã, cuja comunicação com a Terra cessou abruptamente. Ao pousar no planeta Regis III, o navegador Rohan e sua tripulação descobrem uma forma de vida que aparentemente evoluiu de máquinas autônomas e auto-replicantes – talvez os sobreviventes de uma “guerra de robôs”. Rohan e os seus homens são forçados a enfrentar o dilema clássico: que curso de ação pode a humanidade tomar depois de atingir os limites do seu conhecimento? Em O Invencível – tradução direta – faz seus personagens confrontarem o inexplicável e o bizarro: o problema que está além do alcance analítico

Diante a explicação acima, já conseguimos imaginar que o enredo toma conta de nossa gameplay. E isso é, de fato, um ponto marcante no jogo, com destaque a ótima narrativa e incríveis visuais, com aquele gostinho de ficção científica espacial old school.

Em uma adaptação ao livro, aqui você encarna na pele de Yasna, um dos cientistas que pousam em Regis III, com mistérios que fazem a gente gostar e querer dar sequência no material.

Com boa distribuição de flashbacks ocasionais, a jornada é linear, focada em desafios locais, como aprender a se locomover pelo planeta e nos objetivos que vão surgindo). Logo, o jogo é lento e pode não agradar aqueles que buscam ação o tempo todo.

E, como nada pode ser perfeito, o jogo foi lançado com alguns problemas técnicos, incluindo pontuais momentos cansativos onde não há informações suficientes do que devemos fazer para avançar na história. Mas nada que não possa ser corrigido em futuras atualizações.

Envolvente e com viciante narrativa, The Invincible é lindo, com gráficos e ambientes que deixaram a nossa redação maravilhada. Mas ainda merece alguns retoques técnicos.