– Estamos ultimando os detalhes. Esperamos concluir entre setembro e outubro para ter parte do recurso nos cofres do clube. Depende de ajustes. Buscamos adequar ao que entendemos que seja importante – explicou Barcellos.

A cota colorada será de R$ 218 milhões, a maior do bloco. Metade do valor será recebido a partir das assinaturas. O restante será dividido em 25% em até um ano e outros 25% após 18 meses. As cifras trarão alívio à saúde financeira do Inter, que priorizará o pagamento de dívidas.

– Se equacionarmos o endividamento, teremos um clube sustentável. A receita cobre a despesa, mas a receita precisamos pagar o endividamento. Por isso discutimos a venda de receita de TV e damos prioridade ao pagamento de dívida. A conta foi realizada. Se o clube não tivesse o endividamento, talvez não precisasse pegar – explicou.

– A outra condição hoje seria vender uma parte do clube, fazer SAF. Isso não está na pauta do Inter – acrescentou Barcellos

Prestes a assinar, o Inter sempre esteve vinculado à Liga Forte Futebol, da qual Barcellos é um dos líderes. A adesão ao bloco foi votada no Conselho Deliberativo em 24 de julho. Na votação, 157 conselheiros optaram a favor da LFF, enquanto outros 145 escolheram a Liga do Futebol Brasileiro (Libra).

A LFF prorrogou o prazo dado aos clubes que ainda não assinaram a venda de 20% dos seus direitos de TV do Brasileirão aos investidores Life Capital Partners e Serengeti Asset Management. Uma nova data limite deverá ser informada em breve.

Até o momento, 25 clubes já assinaram com a Liga Forte. Em julho, o Atlético-MG, um dos clubes fundadores, deixou o bloco e assinou com a Libra, caminho que foi seguido pelo ABC.

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