Natural de Porto Alegre, a profissional de 43 anos passou pelo Inter ainda como atleta, entre o fim dos anos 1990 e início de 2000. Já como técnica, passou por outros clubes gaúchos e fez parte do recomeço das atividades do futebol feminino colorado.

— Fico feliz de ter participado dessa retomada do futebol feminino no clube e ver que o projeto seguiu crescendo, com a formação de categorias de base e investimentos na modalidade. O respeito que o clube vem tratando o futebol feminino abre portas no cenário nacional e internacional— destacou em contato com o ge.

— Sou muito grata por ter feito parte da história do futebol feminino do clube, primeiramente como atleta e depois voltar como treinadora.

Tati destaca dois momentos na passagem pelo Inter. Comandou o time na trajetória até a elite do Brasileirão Feminino, em 2018, e também teve papel central na reabertura do departamento no clube gaúcho.

— Fazer parte da maior peneira no retorno da modalidade avaliando mais de 700 meninas foi um momento muito marcante na minha carreira, participar da formação de atletas que hoje estão sendo projetadas na equipe principal é emocionante. Além de comandar a equipe na sua trajetória até a elite A1 do Brasileiro Feminino — relembrou.

O ápice de Tati à beira do campo foi em 2019, quando conduziu a Ferroviária ao título brasileiro. Ela treinou também o Santos e teve breve passagem pelo Vasco como coordenadora. Para esta edição da Libertadores, aceitou o desafio de comandar o Colo-Colo. É a única treinadora mulher nas quartas da competição.

— Estamos desenvolvendo um projeto muito positivo, em poucos meses já vejo uma grande conexão da minha forma de jogar e trabalhar com o grupo de atletas. Saímos do Chile classificadas em primeiro lugar geral e vaga garantida nas semi finais. Viemos para a Libertadores com metas muito claras e estamos felizes por atingir nosso primeiro objetivo que era classificar e estar na fase decisiva da competição.

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