Pouco antes de subir no palco montado na Arena MRV, Rogério Flausino disse ao Estado de Minas que o Jota Quest faria um show pop, recheado de hits da carreira da banda, que completou 25 anos em 2021, e, mais importante: um show dançante.
Foi o que a banda entregou. O repertório já começou com “Além do Horizonte”, sucesso de Roberto e Erasmo Carlos, que ganhou nova roupagem da banda mineira e virou hit do disco “Até onde vai” (2005).
O som não colaborou no início. Os graves muito altos acabaram abafando o som das guitarras e do teclado. No entanto, ao longo da apresentação, o problema foi resolvido.
Na sequência de “Além do horizonte”, a banda enfileirou hits que transitam entre os 25 anos de carreira do grupo, como “Na moral”, do disco “Discotecagem pop variada” (2002), e “Blecaute (Slow Funk)”, do álbum “Pancadélico” (2015), faixa na qual a banda voltou às raízes do sol music.
Vieram em seguida “O sol” – que, embora seja composição do Tianastácia, virou hit do Jota no disco “Até onde vai” -, “Mais uma vez”, também do “Discotecagem pop variada”. Nesta última, Flausino fez um pouco-pouri com “Não chores mais”, canção original de Bob Marley, traduzida por Gilberto Gil.
O show continuou com “Amor maior”, um solo de baixo – muito bem executado, diga-se, pelo baixista PJ, o tecladista Márcio Buzelin e o baterista Paulinho Fonseca -, “Mandou bem” e “Fácil”,
Depois disso, a banda rememorou o período em que começou, nos anos 1990, com “Encontrar alguém”, “As dores do mundo”, “O que eu também não entendo”, “De volta ao planeta”, “Só hoje” e “Dias melhores”, encerrando com “Do seu lado”.
“Foi uma das noites mais fodas das nossas vidas. Que o amor esteja sempre na caminhada de vocês”, disse Flausino.