Madeleine: Cultura do acobertamento do assédio precisa ser combatida


Eu já recebi mais de 200 mensagens de mulheres, como procuradoras federais, deputadas, advogadas de grandes políticos, contando situações pelas quais passaram e que decidiram não denunciar para não serem assediadas. Mas todos nós conhecemos pessoas que dizem: ‘não entre na sala sozinha com ele.’

Há pessoas que vivem assim há décadas, com todo mundo em volta avisando, mas ninguém tem coragem de abrir a boca, exceto por quem decide falar. No entanto, a cultura do acobertamento ainda é muito forte.

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Para ela, o governo falha em não avaliar se, dentro da estrutura do antigo Ministério dos Direitos Humanos e outras pastas, a cultura do silenciamento foi estimulada.

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Ali há todo um ecossistema que precisa ser corrigido desde sempre, e seria uma belíssima oportunidade para o governo mostrar que realmente se importa com as mulheres e que está inaugurando uma política para todo o país, visando combater não só o assediador criminal, mas também a cultura do assédio e do acobertamento.

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Mas o que vemos é que isso não está sendo feito. Por quê? Porque não se importam com as mulheres, porque são incompetentes. Porque não tiveram a ideia, eu não sei por quê, mas que não está sendo feito, não está.
Madeleine Lacsko

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Tales: Rejeição de Boulos se cristalizou com ataques de Marçal

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Mais cedo no UOL News, o colunista Tales Faria avaliou que os seguidos ataques realizados por Pablo Marçal (PRTB) ao longo do primeiro turno das eleições para a Prefeitura de São Paulo solidificaram a alta taxa de rejeição a Guilherme Boulos (PSOL).

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