A Federação Internacional de Futebol (Fifa) anunciou, nesta segunda-feira, 11, o banimento de três jogadores brasileiros envolvidos em esquemas de manipulação de resultados.

A entidade suspendeu, de forma vitalícia, os jogadores Ygor de Oliveira Ferreira, o Catatau; Gabriel Ferreira Neris, o Tota; e Matheus Phillipe Coutinho Gomes, mais conhecido como Matheus Gomes.

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Em seu site, a Fifa listou os outros oito atletas suspensos por envolvimento em violações de resultados esportivos e ampliou as punições de cada um. As penas variam de 360 dias de gancho a banimento do esporte.

A princípio, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) restringiu as punições somente ao território nacional. Alguns dos atletas penalizados, como o zagueiro Eduardo Bauermann, por exemplo, chegaram a fechar contratos com clubes estrangeiros.

No entanto, a pedido da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Fifa analisou os casos e decidiu pela extensão das condenações a todas as federações filiadas à entidade.

Os jogadores brasileiros citados pela Fifa e suas respectivas punições:

• 1) Ygor Catatau (banido do futebol);

• 2) Paulo Sérgio (600 dias suspenso de qualquer atividade ligada ao futebol);

• 3) Gabriel Tota (banido do futebol);

• 4) Paulo Miranda (720 dias suspenso de qualquer atividade ligada ao futebol);

• 5) Fernando Neto (380 dias suspenso de qualquer atividade ligada ao futebol);

• 6) Eduardo Bauermann (360 dias suspenso de qualquer atividade ligada ao futebol);

• 7) Matheus Gomes (banido do futebol);

• 8) Mateusinho (600 dias suspenso de qualquer atividade ligada ao futebol);

• 9) André Queixo (600 dias suspenso de qualquer atividade ligada ao futebol);

• 10) Moraes (720 dias suspenso de qualquer atividade ligada ao futebol); e

• 11) Kevin Lomónaco (380 dias suspenso de qualquer atividade ligada ao futebol).

As punições ocorrem em razão da Operação Penalidade Máxima, uma investigação do Ministério Público de Goiás que descobriu um esquema de manipulação de apostas esportivas para favorecer os apostadores — há também processos criminais contra os 11 atletas envolvidos.

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