Manipulação na Bolívia: quais as medidas tomadas até agora


Ao centro, o presidente da federação boliviana de futebol, Fernando Costa — Foto: EFE
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Ao centro, o presidente da federação boliviana de futebol, Fernando Costa — Foto: EFE

Ao centro, o presidente da federação boliviana de futebol, Fernando Costa — Foto: EFE

  1. Anular o Campeonato Boliviano e a Copa: tudo o que foi disputado até agora não teria validade, dada a possibilidade de contaminação por manipulação de resultados;
  2. Planejar uma nova competição, com início ainda em setembro e encerramento em dezembro; Tal torneio ainda não foi definido nem apresentado à Conmebol;
  3. Manter os rebaixamentos diretos, assim como as promoções;
  4. Dar à empresa Sport TV Rights 72 horas para tirar a Bolívia das plataformas de apostas;
  5. Destituir da comissão de árbitros: Alejandro Mancilla, Juan Carlos Cardozo e Wilson Estrada. São acusados de serem cúmplices.

Dos 17 clubes que integram o Conselho da Divisão Profissional do futebol da Bolívia, dois votaram contra a anulação das competições deste ano: o Jorge Wilstermann e o The Strongest (atual líder da liga). O Real Santa Cruz votou em branco.

Faltam 16 semanas para o término do calendário do futebol boliviano. Além das competições nacionais, será necessário levar em consideração as três datas Fifa (incluindo a de setembro) e os processos de classificação para a Sul-Americana e a Conmebol Libertadores. O país teve direito a quatro representantes em cada um desses torneios.

O presidente da federação boliviana de futebol, Fernando Costa, em entrevista coletiva — Foto: EFE
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O presidente da federação boliviana de futebol, Fernando Costa, em entrevista coletiva — Foto: EFE

O presidente da federação boliviana de futebol, Fernando Costa, em entrevista coletiva — Foto: EFE

O presidente da Federação Boliviana de Futebol (FBF), Fernando Costa, denunciou na semana passada uma rede suspeita de corrupção e manipulação de resultados no esporte, e a instituição formalizou essa denúncia na última segunda-feira.

A acusação foi contra seis jogadores, árbitros e dois dirigentes, que teriam cometido os crimes de fraude agravada e associação criminosa, segundo provas entregues ao Ministério Público. De acordo com o advogado da FBF, Christian Camacho, tais provas estão em vídeos, testemunhos e gravações.


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