Membros do MPSC falam sobre sustentabilidade e tecnologia em congresso nacional do Ministério Público


Dois integrantes do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) palestraram no XXV Congresso Nacional do Ministério Público, realizado em Salvador, na Bahia. Nesta quinta-feira (9/11), o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais do MPSC, Paulo Antonio Locatelli, e o ex-Procurador-Geral de Justiça Fernando da Silva Comin participaram como painelistas no evento. 

Locatelli participou do painel “Ministério Público e desenvolvimento sustentável” e destacou que é papel do Ministério Público agir em prol do desenvolvimento sustentável, tanto com medidas internas quanto externas, sendo solidário, interagente, resolutivo e com foco na melhoria das condições de sustentabilidade. 

O Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais do MPSC listou uma série de ações internas e investimentos em tecnologia como forma de aprimorar a sustentabilidade na Instituição. Citou ações como programas institucionais de redução/extinção de resíduos, educação ambiental e incentivo ao uso de meios de transporte alternativos, como bicicletas. 

Também elencou outros pontos, focados nas novas tecnologias, que podem contribuir internamente para a sustentabilidade, como redução da frota e investimento em veículos elétricos; realização de reuniões virtuais par reduzir os deslocamentos; edificações sustentáveis e instalação de sistemas de energia solar visando a autossuficiência; e investimento em sistemas de informação, cartórios virtuais e processos eletrônicos. 

O foco da atuação do Ministério Público, segundo o Subprocurador-Geral de Justiça, também deve estar voltado à sustentabilidade, agindo de forma a garantir a participação popular na adoção de políticas públicas, fiscalizando os novos planos diretores e leis municipais urbanísticas, assim como a proporcionalidade das medidas compensatórias ambientais e a observância dos mapas de risco geotécnicos. 

“Para se alcançar a justiça territorial e socioecológica é necessário a atuação homeostática interagente e multidisciplinar com foco em alguns aspectos, partindo do pressuposto que o legislador criou regras flexíveis para regularizar comunidades ou cidades informais”, considerou Locatelli. 


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