Messi voltou a escrever seu nome em mais um capítulo da história do futebol nesta semana ao faturar a oitava Bola de Ouro da carreira e se tornar, isoladamente, o maior vencedor do prêmio. E em entrevista ao jornal “L’Équipe”, um dos organizadores do prêmio, o craque argentino lembrou capítulos importantes da carreira e também a rivalidade travada com Cristiano Ronaldo ao longo dos anos, disputando principalmente os troféus de melhor do mundo.
– Acho que merecemos muito crédito por termos conseguido permanecer no topo por tanto tempo. É extremamente difícil permanecer no topo durante 10, 15 anos. Foi um grande momento e acho que continua sendo uma ótima lembrança para todos que nos acompanharam – avaliou.
Cristiano Ronaldo e Messi dividiram troféus de melhor do mundo nos últimos anos — Foto: AFP
Cristiano Ronaldo e Messi dividiram troféus de melhor do mundo nos últimos anos — Foto: AFP
Ao ser perguntado sobre quem pode aparecer com destaque na disputa pelo prêmio de melhor jogador do mundo, Messi afirmou que apostaria em Haaland e Mbappé para ganhar nos próximos anos – justamente os dois que completaram o Top 3 na edição de 2023. Mas também citou Vinicius Junior e o jovem Yamal, do Barcelona.
Lionel Messi recebe a Bola de Ouro pela oitava vez na carreira!
– Já se passaram alguns anos desde que vimos chegar jogadores que podem conseguir a vitória. Pode haver uma batalha muito boa nos próximos anos, com jogadores como Haaland, Mbappé, Vinicius… Muitos jovens lutarão pelas próximas Bolas de Ouro. Penso também em Yamal, que ainda é muito jovem, mas que já joga no Barça e é decisivo. Outros jogadores aparecerão, como acontece o tempo todo. Será uma nova era que observarei com prazer, com um olhar de fora.
Messi também falou sobre seus planos para o futuro, voltando a dizer que não sabe se disputará a Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos Estados Unidos, onde mora agora com o Inter Miami. O craque argentino afirmou que “parece difícil”, mas tudo dependerá de como se sentir fisicamente. Mas garantiu que estará na Copa América do ano que vem, retomando os treinamentos em janeiro, depois de ficar parado por quatro meses – já que o Miami ficou fora dos playoffs da MLS.
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O astro ainda indicou que deve voltar a morar com a família em Barcelona quando se aposentar, mas praticamente garantiu que não jogará mais na Europa, negando os rumores de que poderia ser emprestado ao Barcelona durante o período de inatividade com o Inter Miami.
– Graças a Deus tive a sorte de ter uma carreira extraordinária, ganhei tudo que sonhei na Europa, onde joguei muitos anos. Agora que dei um passo em frente ao vir para os Estados Unidos, acho que nunca mais voltarei para jogar na Europa. Claro que sentirei falta de jogar na Liga dos Campeões ou na La Liga para o resto da vida, jogos com um sabor especial. Mas eu gostei tanto quanto pude, então não tenho nenhuma frustração – comentou.