Novembro Negro aposta na arte como ferramenta para propagar cultura antirracista – Portal PJF


A Agenda Novembro Negro, promovida pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), oferece seis mostras de arte que ajudam o público a refletir sobre o racismo e a entender a importância e a potencialidade da cultura afro-brasileira. Três dessas exposições já estão abertas à visitação, e as outras serão inauguradas nos próximos dias, em diversos equipamentos culturais. A visitação é gratuita e livre para todos os públicos.

A programação do Novembro Negro segue até o próximo dia 28 e pode ser conferida nas redes sociais da Funalfa – @funalfacultura.

Mostras:

“Im(ex)pressões Negras”- Abertura dia 11/11 | Sábado, às 18h

Gravuras produzidas por alunos da rede municipal de ensino, a partir da oficina ministrada por Gabriela Morais de Paula, com foco na obra de Maria Lídia Magliani, artista negra que usou a arte para refletir sobre a condição da mulher e do corpo feminino na sociedade. O projeto é financiado pelo Edital Quilombagens, do Programa Cultural Murilo Mendes, mantido pela PJF/Funalfa.

– Local: Galeria Ruth de Souza – Teatro Paschoal Carlos Magno

– Até 30/11, com visitação de terça a domingo, das 9h às 21h

“Sagrado Preto” – Abertura dia 13/11 | Segunda, às 15h

Expondo indumentárias utilizadas nos rituais de candomblé, a mostra expressa a importância da religiosidade negra na construção da identidade religiosa do Brasil. Uma identidade muitas vezes invisibilizada e silenciada pelo racismo e pela intolerância religiosa. O curador Carlos Elias imergiu no cotidiano dos rituais de candomblé, com orientação da Yalorisa Janaína Santos T´Òsum, zeladora do Asé @ileiyaominibu. Ele recebeu orientações sobre o significado de cada elemento exposto e teve acesso à parte do acervo pessoal de Janaína para montar a exposição.
Ao explorar “Sagrado Preto”, o público terá a oportunidade de vivenciar a dimensão estética do sagrado africano, mergulhando nos paramentos e indumentárias dos orixás, que são o cerne da fé de seus praticantes.

– Local: Centro Cultural Dnar Rocha

– Visitação até 24/11, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h

“Deu Preto na Memória” – Abertura 20/11, Segunda, às 18h30

Coletânea de fotografias que reverencia a presença negra como pilar da composição social de Juiz de Fora, destacando sua força produtiva e as peculiaridades de sua cultura. A mostra tem curadoria do fotógrafo Fabio Domingues, servidor da Funalfa, e as imagens foram cedidas por famílias locais, a partir de uma convocatória lançada pela fundação. A proposta é criar um dispositivo emocional capaz de provocar o pertencimento ancestral, criando referências históricas e de memória.

– Local: Espaço Cidade

– Visitação até 03/12, de terça a sexta-feira, de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 15h.

“A Linguagem do Lenço” – Aberta

Os artistas Mariana de Andrade e Rodrigo Dias apresentam quatro instalações que fazem um registro artístico-cultural do lenço de cabeça, investigando a trajetória do artefato ao longo dos séculos e mostrando como a peça se tornou parte do vestuário cotidiano de muitas mulheres, principalmente negras e habitantes de áreas rurais ou periféricas.

– Local: CCBM (Avenida Getúlio Vargas 200 – Centro)

– Até 30 de novembro, com visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h

– “Coisa de Preto” – Aberta

Os artistas Lúcio Rodrigues e Danielly Gomes e alunos das Oficinas de Artes Visuais da Praça CEU apresentam trabalhos de desenho e pintura que apresentam um olhar sobre as pessoas negras e seu impacto na luta contra o racismo.

– Local: Praça CEU (Avenida JK 5.899 – Benfica)

– Até 30 de novembro, com visitação de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, aos sábados das 10h às 20h, e aos domingos, das 11h às 19h

– “À Flor da Pele” – Aberta

Colagens, cartazes e desenhos produzidos por servidores da Biblioteca Municipal Murilo Mendes + livros do acervo do equipamento cultural, que abordam a temática racial + LPs com intérpretes negros. A mostra busca promover reflexões sobre as tradições do povo negro que constituem marcas de nossa ancestralidade e ajudam a identificar uma parte importante do que somos nós. Colaboração da equipe do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM).

– Local: Beco da Cultura (entre a Biblioteca Municipal Murilo Mendes e o CCBM – Praça Antônio Carlos)

– Até 16/11, com visitação das 8h às 18h, nos dias 9, 10, 13, 14, 15 e 16.


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