Um mês para intensificar nossa reflexão sobre uma sociedade mais igualitária, inclusiva e antirracista, e para exaltar ainda mais a importância do povo e da cultura negra na construção do nosso País. É com essa proposta que a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) lança sua programação especial para o Novembro Negro, em referência ao Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro.
Com o tema “Equidade Racial”, as instituições vinculadas à Sedac prepararam uma agenda cultural focada na luta pela igualdade de direitos e oportunidades, no combate à discriminação e à desigualdade, no enaltecimento de personalidades e artistas pretos e no compartilhamento da arte e da cultura negras como referências identitárias e processo de transformação social.
“Nosso objetivo, enquanto Secretaria de Estado, é garantir que todos possam produzir e consumir arte e cultura, independentemente da raça, cor, credo, etnia, identidade de gênero e orientação sexual. É incentivar e proporcionar o acesso da população aos nossos bens culturais. É auxiliar na preservação do patrimônio do povo negro, enaltecendo seus protagonistas, valorizando os saberes e fazeres e trabalhando para que a sua cultura resista e seja repassada às próximas gerações. Nós, enquanto representantes do poder público, temos o dever de proporcionar a todos uma sociedade mais equitativa, justa e humana, e a cultura está inserida nesse processo”, ressalta a secretária da Cultura em exercício, Gabriella Meindrad.
Sobre o tema escolhido para este ano, a assessora técnica da Sedac, Rochele Lino, destaca que “muito além do respeito pelas vozes e histórias do povo negro, é importante que todos tenham as mesmas oportunidades que os brancos e se essas oportunidades não existem, é nossa obrigação batalhar para que a sociedade as crie.”
A programação completa das instituições da Sedac para o Novembro Negro você encontra aqui.
Dia da Consciência Negra
Em 20 de novembro de 1695 morreu Zumbi dos Palmares, um símbolo da resistência negra no Brasil. Em 1971, a data foi apropriada como uma forma de homenagear o líder do Quilombo dos Palmares e trazer visibilidade para o passado, o presente e o futuro da população negra no país.