Novidade na lista da seleção diz que Diniz enxerga coisa que nenhum mais vê


“O principal objetivo é voltar a jogar as Champions League. Esse é o objetivo que passaram para a gente. Claro que também está muito cedo pra falar de título. O campeonato ainda tem muitos jogos pra acontecer. Mas a gente sabe também que é muito importante começar bem. Acho que se a gente conseguir continuar na mesma pegada, continuar ganhando esses pontos importantes, principalmente fora de casa, a gente tem tudo para brigar na parte de cima. Mas, no momento principal, o objetivo é voltar a botar o Monaco nas competições europeias”.

Vendo os jogos do Monaco, dá pra perceber que você e o próprio Vanderson jogam quase que como pontas. O Diniz pede o mesmo?

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“Ah, tudo depende do que o professor Diniz vai pedir para a gente jogo a jogo. A gente no Monaco joga com um sistema novo, a gente está tendo mais liberdade, até porque estamos jogando com três zagueiros. Então a gente joga mais alto, recebe a bola numa zona mais alta. Mas isso vai tudo depender do professor Diniz, do que ele vai pedir pra gente. E eu acho que a gente tem capacidade de entender bem o jogo. E fazer aquilo que o professor pedir”.

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Você virou lateral-esquerdo com o Diniz e houve dúvida. Talvez o Diniz tenha tido menos dúvidas que você sobre sair do meio-campo?

“Talvez sim. Até porque joguei muito tempo no meio-campo. Aquilo tudo pra mim era muito novo. Eu tinha muitas carências. Que com o passar dos anos, com o passar do tempo, eu fui me aperfeiçoando. Na parte defensiva, por exemplo, no começo era uma coisa que me pegava muito. Então claro que criava uma certa dúvida, mas com o tempo também, com algumas boas atuações, e o pessoal conversando comigo, me dizendo que eu tinha capacidade pra jogar nessa posição, acho que fui aceitando. Hoje me considero 100% lateral-esquerdo. Posso, sim, fazer o meio-campo, mas hoje se me perguntam, sou lateral-esquerdo e completamente adaptado”.

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O que o Fernando Diniz tem de tão diferente?

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“É aquele cara que enxerga alguma coisa ali que está adormecida. Que era o meu caso, por exemplo, quando a gente foi rebaixado com o Paraná. Não tive muitas ofertas, até porque joguei pouco. E o professor Diniz alguma coisa ele viu. O jogo meu ali, ele viu que eu tinha alguma qualidade. E apostou, confiou em mim. E é esse lado que ele tem, que faz ele ser diferente Acho que é um paizão para gente, principalmente para os mais novos. É um cara que fala na sua cara, às vezes, muitas coisas que você não quer ouvir. Mas é o que é necessário. E isso é muito importante para o seu crescimento. Então, acho que isso é o diferencial dele. E é por isso que as pessoas têm esse carinho por ele”.


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