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Como na última cena de “A Vida de Truman”, quando o protagonista descobre os limites do cenário em que vivia, o Botafogo encontrou na noite de 29 de novembro de 2023 os limites da zoação no futebol.
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Diante do drama escrito por um roteirista sádico e perverso, no qual o Botafogo abre o placar aos 50 minutos do segundo tempo e sofre o empate aos 52, torcedores rivais não encontraram mais ambiente para o deboche.
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Tem sido esse o roteiro desde a derrota para o Palmeiras por 4×3 no Nilton Santos. É como se, com a virada em casa para o time de Abel Ferreira, o Botafogo tivesse aberto um portal para um tipo de inferno comandado por um diabo peculiar que tira prazer em dar a esperança de glória iminente para, no apagar das luzes, tirar.
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