O dinheiro no futebol: Quais as principais fontes de receita dos clubes? – Dourados Agora – Notícias de Dourados-MS


Atualmente, o futebol figura entre os esportes mais lucrativos, e manter uma equipe profissional, especialmente em ligas de alto nível, representa um desafio significativo. Nos bastidores do esporte, cifras milionárias são movimentadas diariamente para garantir que um clube de futebol possa permanecer na elite de sua divisão. Quando se trata de equipes de destaque, como as da primeira divisão do futebol brasileiro ou os gigantes internacionais, as estratégias para geração de receita assumem formas distintas.

Quando se trata de clubes amadores ou de divisões inferiores tendem a ter dificuldades para manter uma boa estrutura, uma vez que a renda recebida nem se compara com a de grandes clubes. Mesmo assim, é possível fazer boas gestões de futebol que consigam mitigar essas disparidades. Por isso, não é incomum ver times antes tidos como “pequenos”, mas que hoje figuram entre os grandes do Brasil, como é o caso do Fortaleza E.C.

Nesse artigo, nós vamos analisar as fontes de renda que possibilitam que essas instituições esportivas prosperem e se destaquem no cenário do futebol nacional e mundial.

Como os times ganham dinheiro?

Como dissemos anteriormente, existem inúmeras fontes de receita para que os clubes consigam operar e se estruturar. As principais fontes são:

Bilheteria

Uma das principais fontes de renda para os clubes de futebol são as receitas de bilheteria. Isso inclui a venda de ingressos para os jogos em seus estádios. Os clubes costumam categorizar os assentos em diferentes faixas de preço, dependendo da localização e da visibilidade no estádio. Além disso, eles também vendem ingressos sazonais para os torcedores mais assíduos.

Direitos de transmissão

Apesar da importância das bilheterias na receita dos clubes, a fonte mais importante é o direito de transmissão, sobretudo para equipes grandes. Times como Flamengo e Corinthians ganham mais do que os outros times nesse quesito, isso porque possuem médias maiores de audiência.

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Entretanto, ainda que haja uma disparidade considerável entre esses dois times e os demais do Brasil, existem projetos recentes sobre a criação de uma liga única, que pode acabar reduzindo esse espaço entre o que Flamengo e Corinthians ganham comparado aos demais times do país.

Patrocínios

Os patrocínios são uma importante fonte de receita para os times. Eles são negociados diretamente com as empresas, que compram lugares na camisa do time para estampar a sua marca. Dependendo da visibilidade e engajamento que o time gera, os contratos podem ser de valores bastante interessantes. Atualmente, muitas empresas lucrativas estão surgindo no mercado, como é o caso do setor de apostas esportivas. As casas de apostas formam, hoje, um importante segmento voltado ao esporte. Empresas como a ibet aposta esportiva, Betfair, Betano e muitas outras, possuem uma grande quantidade de acessos diários, formando, assim, um mercado bilionário. Com essa lucratividade, as empresas passaram a investir massivamente no futebol do Brasil.

Para se ter uma ideia, 19 dos 20 times da série A possuem algum contrato de patrocínio com empresas desse tipo. Com números assim, não é difícil entender o quão importante é para os clubes manter esses contratos de patrocínio ativos.

Venda de jogadores

Muitas equipes, na hora de fazer seu balanço anual, com todas as previsões de receitas e despesas, colocam a receita da venda de jogadores como uma meta, ou seja, para o clube conseguir fechar no “azul” durante aquele ano, ele precisará negociar, pelo menos, dois de seus atletas.

Além de toda essa importância na hora do planejamento, a venda de jogadores talentosos revelados na base pode render bastante dinheiro aos times. Podemos citar a venda de Endrick, do Palmeiras, para o Real Madrid e Vitor Roque, do Athletico-PR, para o Barcelona. Os valores pagos foram de 72 milhões de euros por Endrick e 74 milhões de euros por Vitor Roque.

Premiações

As premiações de torneios podem acabar “salvando” o ano de muitas equipes. Sobretudo equipes menores, que precisam de capital para amortizar as dívidas de médio e curto prazo e, com isso, passam a ter mais espaço no orçamento para investir no futebol. No Brasil, a CBF paga um valor considerável para as equipes que avançam de fase na Copa do Brasil, o mesmo acontece com o time campeão brasileiro. Além disso, existem também os prêmios de competições internacionais, como a Libertadores da América e a Copa Sul-Americana.


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