Com mais de 18 mil entusiasmados torcedores presentes nos Aflitos, após o apito final do jogo contra o São Bernardo (26/8), alijando o Náutico da Série C, uma onda de tristeza se assomou da grande nação alvirrubra.
Foi triste e decepcionante… mas não se pode culpar os dirigentes, sobretudo o presidente Diógenes Braga, pelo resultado.
Diógenes deixará seu nome gravado na história do Náutico.
Ele iniciou o processo para implementação do sistema SAF; deflagrou o processo de fortalecimento da base para obter novamente o Certificado de Clube Formador; conseguiu o deferimento do pedido de Recuperação Judicial pelo TJPE; firmou parceria com o Grupo Mateus, arrendando três hectares do Centro de Treinamento, gerando um aluguel mensal de R$ 130 mil a partir de 2024 e muito mais.
Isso precisa de continuidade, assim como já começar a montagem do time do próximo ano, contratar técnico, contratar e dispensar jogadores, enfim, pensar no futebol para que em 2024 tudo possa ser diferente.
É hora de o próprio Diógenes convocar uma assembleia geral, com todos do Conselho Deliberativo, diretoria, ex-presidentes, nomes de relevância como Alexandre Carneiro, Américo Pereira, André Campos, Antonio Amante, Gustavo Ventura, João Carlos Paes Mendonça, Jorge Petribu, Marconi Mendonça, Paulo Monteiro, Ricardo Malta e tantos outros da mesma importância, e propor a escolha de um nome de consenso para que o escolhido comece a trabalhar.
Através de contatos, descobri que um nome ideal seria o de Ricardo Malta. Mas, segundo alguns dos que contatei, ele certamente não concorrerá a nenhum cargo, pois pretende se dedicar somente à sua família.
Voltei às pesquisas e outro nome muito citado foi o de Bira Tavares.
Em 2014 (até 2015), na vice-presidência de amadorismo do clube e, sem nenhum custo para a instituição, montou mais de 40 modalidades olímpicas amadoras, quando o Náutico chegou a ser a agremiação nacional com a maior quantidade dessas modalidades em suas hostes.
Sem consultá-lo, procurei ouvir personagens fortes do Náutico e todos foram unânimes em afirmar que se trata de um grande nome, que o apoiarão caso ele seja o candidato, mas pediram para não citar seus nomes neste momento.
Todos, exceto Antônio Amante, ex-presidente (1988/1991), do qual tive a honra de ser um dos diretores sociais em sua gestão que, recuperando-se de uma trombose, afirmou alto e bom som que apoiará e votará em Bira, caso seja ele o candidato.
Enviei mensagem para Bira, relatando-lhe tudo. Ele me mandou um vídeo confessando-se orgulhoso de ter seu nome lembrado, porém afirma que ele – nem ninguém – pode se lançar candidato sozinho. Se um grupo o indicar, e houver consenso desse e de outros grupos, ele poderá pensar nessa possibilidade.
Quem sabe, então, se houver sua indicação por um grupo forte, e o consenso de outros grupos, não será ele a solução para promover as mudanças e realizar a gestão que o clube precisa?
Se isso acontecer, como disse Amante: “ele não terá coragem de dizer não”.
Com a expertise em administração (25 anos como diretor-geral da Universo), capacidade de montar equipes vencedoras (de 2002 a 2007, montou um time de futsal da Universo que conquistou, nesses 6 anos, 5 campeonatos e um vice), conhecedor profundo do futebol, isso contribuiria muito para uma gestão vencedora.