Ronaldo Fenômeno é a figura mais fascinante do futebol brasileiros nos últimos 30 anos.
Um gênio no campo e extremamente inteligente e provocador fora dele, seus passos como dono do Cruzeiro são uma tentação para seguidos textos no blog.
Agora, com o Cruzeiro cada vez mais perto de voltar à Série B, chegou a hora de relembrar erros a acertos sobre Ronaldo em meus posts.
Primeiros, os acertos.
Logo no começo da sua gestão, classifiquei como humilhante a fritura que a SAF cruzeirense fez com Vanderlei Luxembugo. Foi mesmo.
O Fenômeno estava certo mesmo quando abriu mão do goleiro Fábio, agora campeão pela Libertadores com o Fluminense. O Cruzeiro não tinha como pagá-lo e renovação era urgente.
Ronaldo mandou bem em contratar seus dois primeiros treinadores: o uruguaio Paulo Pezzolano e o português Pepa. Eles eram bons e baratos.
Acertei quando cravei que a contratação de Zé Ricardo era um temeridade. Com ele o time afundou e já foi demitido.
Fui preciso ao dizer que era puro chororô de Ronaldo quando ele reclamou que quatro rebaixados no Brasileiro era muita coisa. Disse que ele deveria brigar por isso quando o Cruzeiro estivesse em alta, não correndo o risco de cair, como agora.
Acertei muito sobre Ronaldo Fenômeno. Mas tudo caminha para um grande erro sobre sua transformação em dono de clubes.
Em maio de 2022, comentando sobre seu trabalho no Cruzeiro e no Valladolid, seu clube na Espanha, escrevi que Ronaldo tinha tudo para ser um “craque” como cartola.
Exagerei.