A falta de novos ídolos e a ausência de conquistas internacionais contrastam com a ascensão de outras seleções sul-americanas. Países como Peru e Colômbia, por exemplo, têm posicionado suas seleções como verdadeiros embaixadores do patriotismo, mesmo que não haja títulos.
O fervor e a união em torno de suas equipes são admiráveis, os países param até em dias de amistosos e não é à toa que seus índices de audiência na TV, superam por muito os números da Seleção Brasileira, mesmo com a disparidade de relevância e legado dentro do futebol.
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Também não se pode ignorar a gestão esportiva. Enquanto nações tradicionalmente menos expressivas no futebol investem em infraestrutura, formação de base e capacitação de técnicos, nossa Seleção e a CBF parecem repousar e se acomodar na laureada história do passado, negligenciando o presente e o futuro.
O futebol é mais do que gols, títulos e acordos comerciais: é paixão, identidade e representatividade. Para resgatar a essência de ser o “país do futebol”, o Brasil precisa não apenas de triunfos em campo, mas de uma reconexão genuína entre seleção, torcedor e nação. É tempo de reacender a chama e escrever novos capítulos gloriosos na rica história do nosso futebol.
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