A Pottencial, empresa de seguros, conquistou, pelo sétimo ano consecutivo, em 2023, a liderança do mercado brasileiro de seguro garantia em prêmios emitidos, no novo ranking da Superintendência de Seguros Privados (Susep). O feito foi conquistado após a empresa arrecadar cerca de R$ 670 milhões, 15,5% do total de seguros contratados em 2023 no País.

Em todo o Brasil, os prêmios nesta modalidade somaram R$ 4,3 bilhões. No segmento de fiança locatícia, a Pottencial emitiu R$ 777 milhões em prêmios, mantendo o segundo lugar no ranking nacional da Susep.

De acordo com o relatório, a arrecadação do setor de seguros no Brasil em todas as áreas, foi de cerca de R$ 388 bilhões no ano passado, representando um crescimento de 9% em relação a 2022.

O CEO da empresa, João Geo Neto, comemora o bom momento da empresa e valoriza o fato de não só chegar à liderança, mas se manter nela por sete anos. “Era um sonho que tínhamos e conseguimos alcançar em 2017 e manter por estes sete anos”, comenta. Em 14 anos de história, metade eles atuam na liderança, o que fez com que virassem referência.

“A gente fica mais visado, quando alguém quer acessar este mercado ou buscar alguma novidade, vai no líder, se espelha na gente. Então, mantermos na liderança por sete anos é realmente uma conquista maior do que alcançá-la, já que é um mercado muito competitivo e tem crescido, atraindo novos players, inclusive internacionais”, diz Geo Neto.

Ele comenta que apesar de relativamente jovem, a Pottencial vem se posicionando ao lado de grandes empresas do mercado, com grande foco em melhorar cada vez mais a experiência do cliente, transformando a forma de se contratar seguro no Brasil. Para atingir o topo, ele ressalta que é um conjunto de fatores. Desde um time comprometido que está na empresa desde o início, a parcerias bem constituídas. 

Outro diferencial que o gestor aponta como importante para a conquista são os investimentos em tecnologia. “Desde que nascemos, somos digitais. 100% das nossas apólices são emitidas de forma digital. Todos os nossos sistemas são digitais e todos estão em nuvem desde 2022, isso é fundamental para a gente. Investimos R$ 80 milhões em 2023 nessa área e vamos repetir o volume em 2024”, revela.

Inteligências desenvolvidas na empresa proporcionam boa experiência para o cliente

O uso da Inteligência artificial também já é uma realidade na empresa. Um dos usos é monitorar clientes que tenham interesse neste acompanhamento para identificar e sugerir oportunidades. “Para um cliente que tem uma tendência a atuar em reformas de escolas, por exemplo, o nosso sistema faz uma varredura, pega o histórico e sugere possíveis serviços ou clientes”, explica.

Outras inteligências também são usadas para garantir uma boa experiência do cliente. “Nós usamos não só a inteligência artificial, temos tecnologias desenvolvidas que reduziram, por exemplo, para poucas perguntas, os formulários para o levantamento de cotações”, exemplifica. 

João Geo Neto reforça ainda que a agilidade no atendimento, a pró-atividade, a eficiência e a dedicação dos colaboradores são fatores importantes para o bom desempenho da empresa. “Pensamos sempre na agilidade dos processos e na boa experiência do cliente, para não ter atrito e facilitar a contratação dos produtos”, diz.

Para o ano de 2024, duas áreas devem ser incrementadas. Uma que está focando na nova Lei de Licitações, que transforma o papel das seguradoras no escopo das grandes obras de engenharia, ao prever que o setor atue como uma espécie de “auditor” de contratos de grande vulto e possa, em caso de problemas, até mesmo assumir a obra. 

E a outra é a área de Price, que pretende trazer uma precificação mais adequada para cada perfil de cliente. Com ela, eles esperam que os clientes paguem por um preço justo e com perfil mais adequado, trazendo mais conversão do que aumento de preço, conforme explica o Geo Neto.

Aon, consultora de seguros, inaugura escritório próprio em Belo Horizonte

 A Aon, empresa líder global que oferece uma ampla gama de soluções em seguros de risco, aposentadoria e saúde, inaugurou em Belo Horizonte, na Savassi, região Centro-Sul da cidade, escritório próprio. A empresa havia fechado o escritório da Capital, que funcionou desde 2001, durante a pandemia e, desde então, atuava em coworking.

Com 50 funcionários na capital mineira, o novo espaço visa proporcionar um ambiente colaborativo para os empregados e trazer mais pessoalidade com um ambiente mais intimista para clientes e parceiros. Quem conta os detalhes é o responsável direto pelo escritório em Belo Horizonte, o diretor-executivo da empresa no Brasil, Fábio Máximo.

De acordo com ele, o retorno ao escritório próprio marca uma estratégia de expansão, com previsão de crescimento em 15% para este ano. Para isso, só em Belo Horizonte foram investidos R$ 1,1 milhão na nova sede da empresa. “Belo Horizonte é uma praça importante no grupo, que atende não só as grandes empresas e multinacionais do Estado, como as da região Centro-Oeste do País. É um ponto estratégico e importante para a companhia. Reinvestir aqui traz visibilidade e atinge a expectativa de clientes”, ressalta.

Só o escritório de Belo Horizonte é responsável por captar, de acordo com o gestor, cerca de R$ 300 milhões anualmente em prêmio de seguro (preço que você paga para ter direito aos serviços prestados pela seguradora, mostrando a relevância da praça para a empresa).

Presente em outras cidades no Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, os escritórios de Curitiba, Porto Alegre e Campinas também serão inaugurados até março deste ano, de acordo com Máximo. Eles também atuavam em coworking. A empresa que tem crescido entre 12 a 18% anualmente, pretende com este movimento manter a expansão e proporcionar uma experiência melhor tanto interna quanto externa.

“Em um coworking, por mais que você tenha um espaço dedicado, ele não é tão privado, a gente compartilha várias áreas. O escritório próprio traz credibilidade e visibilidade e estamos com o time todo engajado e motivado”, comenta. 

A Aon emprega cerca de 50 mil colaboradores e está presente em mais de 100 países. Atua no Brasil desde 1999 como consultora de seguros e benefícios e começou em Belo Horizonte em 2001, quando comprou uma corretora de seguros da antiga Belgo Mineira.

Startup mineira cria ferramenta que agiliza processos no setor de seguros

Com sede em Belo Horizonte, a Azos, empresa de desenvolvimento de tecnologia que, em parceria com a seguradora Excelsior, vem inovando na criação e na distribuição de seguros pessoais, tem registrado crescimento anual significativo.

Em menos de dois anos de atuação, a insurtech já alcançou a marca de R$ 25 bilhões em capital segurado. Insurtech é um termo do mercado de seguros, que une as palavras do inglês: “insurance” e “technology”, ou seja, a combinação entre seguradoras e tecnologia. São empresas e startups que seguem a tendência global de transformarem serviços tradicionais em digitais.

Na prática, a tecnologia utilizada simplifica toda a jornada de contratação do seguro de vida, seja por meio de corretores de seguros ou de canais digitais. A empresa, que trabalha principalmente com seguro de vida, desenvolveu uma inteligência artificial própria, que eles chamam de Fred.

O sistema propõe a otimização do tempo de emissão da apólice e tem sido adotada em todos os produtos da empresa. “Enquanto um processo tradicional costumava levar até 10 dias para acontecer, por exemplo, a ferramenta consegue emitir uma apólice entre 10 minutos a 1 dia útil”, exemplifica o CEO da Azos, Rafael Cló.

Para 2024, a Azos planeja lançar novas coberturas para o mercado brasileiro. A empresa irá intensificar os movimentos iniciados em 2023, como a ampliação das parcerias com escritórios de investimentos e corretoras. O crescimento da carteira de corretores por todo o País também segue sendo uma prioridade.

Em 2023, a empresa deu início aos atendimentos presenciais em oito cidades pelo Brasil – entre elas, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília e Porto Alegre. Este ano, o objetivo é consolidar as operações presenciais em todas as regiões do País. 

Com 10 produtos no mercado de seguro de vida, entre eles os seguros de doenças graves e invalidez, a empresa anunciou a expansão dos negócios para o mercado de investimentos recentemente. A insurtech desenvolveu um produto específico e direcionado aos grandes escritórios de investimentos, para facilitar a venda e gestão do seguro de vida em apenas uma interface. Escritórios relevantes do mercado, como Invest Smart, Warren, EQI e Guide, foram algumas das que já se interessaram pela solução.

O objetivo da empresa para 2024 é se consolidar ainda mais no mercado de seguros pessoais. Para isso, a insurtech espera liderar as iniciativas de inteligência artificial no setor. Rafael Cló revela ainda que, no primeiro semestre, a Azos deve lançar novas ferramentas próprias exclusivas, que já estão em fase de testes.

“Nosso objetivo é sempre ser mais eficiente. Para este ano, estamos focando na expansão geográfica e no aumento do rol de produtos”, comenta Rafael Cló. O gestor explica ainda que para alcançar as conquistas, os corretores têm se tornado importantes protagonistas no processo de desenvolvimento de novas coberturas e lançamento de melhorias na plataforma de tecnologia.